Recentemente considerada a nona mulher mais bela do mundo, Cláudia Vieira, a nova cara da SIC, falou ao DN durante uma pausa nas gravações de 'Second Life', que se estreia em 2009. A actriz e manequim recordou o passado e traçou um futuro, definido pela paixão que não mais quer abandonar.
Depois de ter começado na TVI, surge agora como uma das mais fortes apostas de uma estação concorrente, a SIC. Sente a pressão?
Sinto de facto essa pressão de surgir como cara da SIC. É uma aposta que fizeram em mim e uma grande responsabilidade, à qual quero corresponder com o máximo que puder dar.
O que se alterou para si, nos últimos quatro anos, e agora mesmo, nesta fase mais recente da sua carreira, com todas as mudanças que já conheceu?
Perdi um pouco do à-vontade de que gozava, e não estou tão liberta quando ando na rua, nem tão descontraída. Tenho algumas saudades do anonimato, de facto, mas compreendo que seja inevitável que me abordem de forma diferente. Entro na casa das pessoas, sentem que me conhecem, e isso até é engraçado, por vezes, até porque normalmente me fazem sentir que têm carinho e respeito por mim.
A publicidade surgiu como consequência natural de se ter tornado numa actriz reconhecida...
Sim, a Triumph, por exemplo, tem uma grande dimensão, e é uma marca internacional de enorme prestígio, líder do mercado em Portugal. Representar uma marca assim valoriza a minha imagem, claro.
Está neste momento a gravar Second Life, um projecto ambicioso. Como estão a correr as coisas?
Cheguei há alguns dias, só. Tenho estado a conhecer a equipa e a aperceber-me de que, de facto, o ambiente é fantástico. Tenho-o sentido. Serei filha do Nicolau Breyner, e é um orgulho trabalhar com ele e com os outros colegas. Mas o filme será interessante. Temos todas as condições para ter sucesso.
Este novo projecto enquadra-se também ele numa nova SIC. O que lhe parecem estes primeiros episódios de mudança do canal de Carnaxide?
A estação está a renovar-se, as decisões tomadas começam a dar os primeiros frutos. Creio também que, ao nível da ficção, se está a começar um novo rumo, que não digo que seja melhor ou pior do que o anterior, mas que seguramente é diferente.
E, olhando para trás, imaginava-se no centro de tudo isto, há uma década, por exemplo?
Não, claro que não! Estudava desporto, era manequim de profissão e cheguei a ter uma pequena empresa de eventos, mas não tinha tempo para a gerir, até porque começou a ter algum sucesso. Mas acabou tudo por acontecer um pouco por acaso, com a ajuda da L'Agence, a minha agência. Quando olho para mim há alguns anos, por exemplo, lembro-me de que andava ainda um pouco à deriva, e com o futuro incerto, mas agora posso dizer que me apaixonei por isto que estou a fazer, embora sabendo que ainda tenho muito para evoluir, e para melhorar.
Pensa muito no futuro?
Já sei qual é o meu caminho, a representação.
Quando descobriu isso em si?
À medida que vamos crescendo e amadurecendo, os nossos objectivos tornam-se mais exigentes... A representação também é exigente connosco, é um desafio novo todos os dias. Ainda agora, por exemplo, tenho de montar a cavalo na personagem de Second Life, conhecer o animal, relembrar o que já sabia, para que tudo corra bem. Agora quero continuar a trabalhar como actriz, a melhorar e a diversificar os papéis e as áreas de representação.
fonte: site DN
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