A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) vai pronunciar-se sobre o teor de ‘O Momento da Verdade’, garante o presidente, Azeredo Lopes, que classifica o programa da SIC como "uma forma de prostituição".
A polémica gerada pelo concorrente José Nogueira, ao admitir ao CM que bateu na mulher, e cuja filha também revelou ao nosso jornal ter pago "150 euros" para obter a carta de condução, pode inclusive suscitar a abertura de um inquérito por parte do Ministério Público.
Carlos Figueira, procurador-adjunto do DIAP de Lisboa, esclarece que "o Ministério Público pode vir a analisar as declarações feitas publicamente". E acrescenta: "O facto de não haver queixas não obsta a que não seja iniciado um processo-crime." Mas alerta que, em fase de inquérito, "seria necessário, para além das declarações públicas, que alguém apresentasse provas".
Para Azeredo Lopes, "o que choca não são as respostas dos concorrentes, mas sim a humilhação a que os seus familiares são sujeitos, perante milhões de telespectadores". E acrescenta: "As pessoas são aliciadas a vender a sua intimidade por 250 mil euros."
No limite, a ERC pode exigir à SIC que retire do ar ‘O Momento da Verdade’, porém, Azeredo Lopes assegura que não o fará. Mas lembra: "Parece que o objectivo do programa é sacar afirmações suficientemente indecentes para que as audiências cresçam."
Contactada pelo CM, Raquel Nogueira mostrou grande à-vontade e assegurou: "Até agora ninguém cá apareceu a perguntar nada."
fonte: CM
A polémica gerada pelo concorrente José Nogueira, ao admitir ao CM que bateu na mulher, e cuja filha também revelou ao nosso jornal ter pago "150 euros" para obter a carta de condução, pode inclusive suscitar a abertura de um inquérito por parte do Ministério Público.
Carlos Figueira, procurador-adjunto do DIAP de Lisboa, esclarece que "o Ministério Público pode vir a analisar as declarações feitas publicamente". E acrescenta: "O facto de não haver queixas não obsta a que não seja iniciado um processo-crime." Mas alerta que, em fase de inquérito, "seria necessário, para além das declarações públicas, que alguém apresentasse provas".
Para Azeredo Lopes, "o que choca não são as respostas dos concorrentes, mas sim a humilhação a que os seus familiares são sujeitos, perante milhões de telespectadores". E acrescenta: "As pessoas são aliciadas a vender a sua intimidade por 250 mil euros."
No limite, a ERC pode exigir à SIC que retire do ar ‘O Momento da Verdade’, porém, Azeredo Lopes assegura que não o fará. Mas lembra: "Parece que o objectivo do programa é sacar afirmações suficientemente indecentes para que as audiências cresçam."
Contactada pelo CM, Raquel Nogueira mostrou grande à-vontade e assegurou: "Até agora ninguém cá apareceu a perguntar nada."
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