O protagonista masculino de 'Podia Acabar o Mundo', Diogo Morgado, não gosta de ter duplos. Motivo pelo qual está a receber formação para poder pegar um touro, já que a sua personagem é forcado amador. A nova novela, grande trunfo da SIC, estreia-se nos primeiros dias de Outubro
SIC vai ter uma nova série em breve
É um desafio quase titânico na vida do actor. Diogo Morgado está a receber formação do Grupo de Forcados do Barrete Verde (Alcochete), para poder vir a gravar uma pega da sua autoria, para a próxima novela da SIC, Podia Acabar o Mundo, que vai começar no primeiros dias de Outubro. Diz que não quer duplo e até recorda como em Vingança viria a meter uma barata na boca, "quando não era suposto".Para acalmar familiares e fãs, o actor garante que "não será um touro de 400 quilos. Será bem mais pequeno. Não sou maluco ao ponto de arriscar a minha vida, mas gostava de fazer a pega", adiantou ontem ao DN durante a apresentação da nova produção do canal. Diogo Morgado será Rodrigo Louro, um engenheiro agrónomo e forcado amador, que ao longo da novela será confrontado com várias largadas de touros, típicas da zona onde a maioria das gravações vai decorrer: em plena Atalaia, entre Montijo e Alcochete. O actor admite que pouco conhece do mundo tauromáquico, mas para vestir a pele de Rodrigo começou por fazer pesquisa e está agora na fase da aprendizagem dos movimentos da pega, da chamada do touro e da formação com o resto do grupo. Com os dois meses de filmagens que estão decorridos ainda não ousou enfrentar nenhum animal, mas assume que gosta de fazer as coisas por si próprio. "Não gosto de ter duplos, com todo o respeito que tenho pelo trabalho deles, mas, mesmo representando, eu sou muito físico e gosto de sentir as coisas. Também é a única de forma de nós evoluirmos", admitiu, sustentando que a "idade e a experiência têm como consequência que os papéis se tornem mais aliciantes e as personagens com mais responsabilidade".É, assim, após uma pega bem-sucedida, que nasce uma história de amor com a skysurfer Vitória Álvares (Cláudia Vieira), depois do casamento destruído com Vera Sarmento (Joana Seixas), cujo trabalho num grande escritório de advogados de Lisboa torna a relação incompatível, da qual resulta um filho de pais separados. "É uma história que está a exigir muito trabalho, mas é do melhor que escrevi", revelou o autor Manuel Arouca.Pelo meio, há "um filho da mãe", como adjectivou o próprio Virgílio Castelo (Eduardo), com sede de vingança. "O grupo de 40 actores conseguiu dar substância ao sonho de nos revermos", adianta o actor e consultor da novela. "Esta história tem como grande ambição reflectirmos sobre o que é Portugal de agora. Estamos convencido de que a SIC vai ter uma marca de ficção completamente identificada com a estação", concluiu o responsável. O director de programas da SIC, Nuno Santos, reiterou a importância da aposta nas produções nacionais e até deixou escapar que em breve será apresentada uma nova série.
fonte & foto: DN
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