O ansiado regresso dos "Gato fedorento" à TV encerra este domingo um ciclo. Vai para o ar na SIC a última emissão da série "Zé Carlos". Mas o panorama do humor português tem evoluído e o quarteto não está isolado na missão de provocar o riso.
A recente "rentrée" televisiva foi recheada de apostas humorísticas por parte dos vários canais em sinal aberto. Umas privilegiam um cunho mais popular, outras enveredam pela sátira política e ainda as há que versam por excelência o cómico de situação. O trunfo mais sonante nesta área terá sido, após uma ausência de cerca de um ano e com uma mudança de estação à mistura, o retorno à SIC dos "gatos" mais famosos do país.
Segundo o escritor Rui Zink, o público ter-se-á desencantado um pouco com o quarteto. "A nossa mulher pode deixar de estar enamorada por nós mesmo que sejamos fantásticos na cama", ilustra. Ou seja, eles estão sujeitos "à sombra fria do tédio", como que prisioneiros de um "déja vu". Porém, não os acusa de falta de inovação. "Ganham em manter-se fiéis a essa linha", uma vez que "é da linguagem" que transpira "a sua graça".
Grosso modo, as audiências mostram que as expectativas não saíram defraudadas. O humor parece ser uma boa resposta à crise.
O actor e comediante Marco Horácio comenta, relativamente aos "Gato fedorento", que "o público estava à espera de algo diferente e recebeu mais do mesmo", contudo, na medida em que não são actores, mas humoristas, limitaram-se a ficar pelo registo em que são bons".
A recente "rentrée" televisiva foi recheada de apostas humorísticas por parte dos vários canais em sinal aberto. Umas privilegiam um cunho mais popular, outras enveredam pela sátira política e ainda as há que versam por excelência o cómico de situação. O trunfo mais sonante nesta área terá sido, após uma ausência de cerca de um ano e com uma mudança de estação à mistura, o retorno à SIC dos "gatos" mais famosos do país.
Segundo o escritor Rui Zink, o público ter-se-á desencantado um pouco com o quarteto. "A nossa mulher pode deixar de estar enamorada por nós mesmo que sejamos fantásticos na cama", ilustra. Ou seja, eles estão sujeitos "à sombra fria do tédio", como que prisioneiros de um "déja vu". Porém, não os acusa de falta de inovação. "Ganham em manter-se fiéis a essa linha", uma vez que "é da linguagem" que transpira "a sua graça".
Grosso modo, as audiências mostram que as expectativas não saíram defraudadas. O humor parece ser uma boa resposta à crise.
O actor e comediante Marco Horácio comenta, relativamente aos "Gato fedorento", que "o público estava à espera de algo diferente e recebeu mais do mesmo", contudo, na medida em que não são actores, mas humoristas, limitaram-se a ficar pelo registo em que são bons".
Por fim, "Vip manicure" (21,8%) merece também uma vénia. "São duas figuras que simplesmente não sabem fazer nada mal". Ainda que os números falem por si, apura-se uma certa dissonância face à aclamação da crítica. Por exemplo, "Zé Carlos" não gerou consenso e consegue bons resultados (29,1% de quota de espectadores). Por sua vez, "Caia quem caia" (33,1%) tem feito uma carreira francamente positiva, taco a taco com os "Gato fedorento", embora os formatos sejam exibidos em dias distintos.
fonte: JN
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