Bárbara Guimarães estreia no próximo domingo ‘Atreve-te a Cantar’. A apresentadora não teme a concorrência e defende que a diversidade é boa para que os telespectadores possam escolher.
Já vai para o quarto programa de música. ‘Chuva de Estrelas’, ‘Furor’, ‘Família Superstar’ e agora ‘Atreve-te a Cantar’. Qual é a sua relação com a música?
É aquela que todos temos, regra geral. A música mexe com o nosso estado de espírito e com o nosso dia-a-dia. Sou uma pessoa de grandes cantorias. Às vezes a cozinhar, ou no carro, canto imenso. E em casa também, se o meu filho permitir.
E qual é o conceito deste programa?
Toda a plateia tem microfone e eu própria entro em palco a cantar a música do José Cid, ‘Nasci para a Música’. É a primeira vez que acontece em TV, em vez de as pessoas estarem a bater palmas estão a cantar e a dançar. O público canta e o SAM (Sistema de Análise Musical) avalia cinco vozes. Canta-se em coro três vezes ao longo do programa. As três melhores vozes são pontuadas e as duas melhores sobem ao palco para um duelo musical. Uma fica apurada para a final. Na final, cada um dos três escolhe uma música. Ganha o que tiver mais pontuação.
A concorrência vai ser forte?
Gosto muito do ‘Conta-me como Foi’ (RTP 1). Vai ser uma competição saudável. É preciso haver diversidade na televisão. Boas propostas para as pessoas poderem escolher o que gostam. As audiências preocupam-nos, como é lógico. Porque cada número é uma pessoa.
A crise prevista para 2009 assusta-a?
Todos temos que dar a volta às coisas. Falando de estações comerciais, em que há custos a ser controlados, dada a quebra dos anunciantes, significa que temos de trabalhar com mais imaginação, mais diversidade e mais próximos do público, para devolver aquilo que se começou a fazer e que ao longo do tempo se foi perdendo por uma razão ou outra.
Que balanço faz do ‘A Nossa Terra Quer’?
Em termos de trabalho, e da minha equipa, viajámos por esse País fora com a alma grande. Chegámos aos sítios e fomos muito bem acolhidos. As pessoas são extremamente carinhosas, fazem as suas reclamações relativamente à própria programação da SIC, “porque eu queria ver isto e não sei onde isto está”. Nós sentimos na pele o quanto o espectador ainda não está fidelizado a determinadas coisas porque ainda não percebeu as experiências que se foram fazendo. Mas nós estamos todos lá e é para o público que trabalhamos. O ‘A Nossa Terra Quer’ é um programa que não tem grande visibilidade, que está na grelha e vai passando no ‘Fátima’ ou aqui e ali. Tenho todo o gosto em dizer que vou chegar ao fim de Fevereiro e posso dizer de boca cheia que não há distrito nenhum que eu não conheça.
Está na SIC desde o início, com Emídio Rangel. Que diferenças assinala de então a agora?
As coisas evoluem e os espectadores também. A programação que se tinha antigamente é completamente diferente da que se tem hoje. Tudo tem que ser feito de outra forma. A TV sofreu uma evolução gigantesca e vai sofrer ainda mais. Sinto que o que a SIC quer oferecer neste momento é precisamente isso, estar mais moderna.
A SIC vai iniciar um novo ciclo?
Tenho confiança que sim, porque me estão a dar essa confiança.
É vestir a camisola, no fundo…
Com unidade e identidade. E é muito importante para o espectador também sentir-se em família. E para nós também. A SIC foi sempre presente para mim, para o que eu fui sugerindo e quis criar, sempre na perspectiva do espectador. Houve muita coisa que propus na SIC, como o ‘Toda a Verdade’.
O que faz para além da TV, da publicidade e da moda?
Sou uma mãe de família, uma mãe leoa, gosto de ter tempo para educar o meu filho, ter tempo para o meu marido e para a minha família. E sei que tenho porque faço questão de o ter e de estarmos juntos. É muito agradável quando conseguimos conciliar as coisas. E também é preciso ter tempo para nós próprias, cuidarmos de nós, ler, ir ao cinema e ao teatro e saber o que se passa em todo o lado. E eu sou uma pessoa curiosa, não paro.
Essa curiosidade ainda lhe ficou da veia de jornalista? Gostava de voltar ao jornalismo?
Fui fazendo opções na vida, de que fui gostando de as fazer. Isso deu-me bagagem para continuar sempre em campos muito próximos. Com o que aprendi no jornalismo e nessa minha formação.
E ‘Páginas Soltas’ deixa saudades?
Houve cinco anos em que me dediquei intensamente ao ‘Páginas Soltas’, diariamente. Conheci muita gente das mais variadas áreas. Lembro-me do dia em que tive no estúdio a Maria de Lurdes Modesto e ela me disse: “Mas como é que a menina se foi lembrar de mim?”. Eu respondi: ‘A Maria de Lurdes está em minha casa todos os dias desde que me casei, porque a minha avó fez questão de me oferecer o velho livro dela e do qual eu não prescindo porque, infelizmente, não sou tão boa cozinheira’.
Gostava de voltar?
Talvez não ao ‘Páginas Soltas’, agora já podemos fazer outra coisa, inovar.
Vê televisão?
Vejo à noite bocadinhos de programas de entretenimento e a concorrência, para acompanhar o que estão a fazer e como. Vejo canais internacionais para estar por dentro do que se vai fazendo. Informação, para estar a par do País e do Mundo, e séries, se tiver tempo. Gosto muito de humor.
(...)
Já vai para o quarto programa de música. ‘Chuva de Estrelas’, ‘Furor’, ‘Família Superstar’ e agora ‘Atreve-te a Cantar’. Qual é a sua relação com a música?
É aquela que todos temos, regra geral. A música mexe com o nosso estado de espírito e com o nosso dia-a-dia. Sou uma pessoa de grandes cantorias. Às vezes a cozinhar, ou no carro, canto imenso. E em casa também, se o meu filho permitir.
E qual é o conceito deste programa?
Toda a plateia tem microfone e eu própria entro em palco a cantar a música do José Cid, ‘Nasci para a Música’. É a primeira vez que acontece em TV, em vez de as pessoas estarem a bater palmas estão a cantar e a dançar. O público canta e o SAM (Sistema de Análise Musical) avalia cinco vozes. Canta-se em coro três vezes ao longo do programa. As três melhores vozes são pontuadas e as duas melhores sobem ao palco para um duelo musical. Uma fica apurada para a final. Na final, cada um dos três escolhe uma música. Ganha o que tiver mais pontuação.
A concorrência vai ser forte?
Gosto muito do ‘Conta-me como Foi’ (RTP 1). Vai ser uma competição saudável. É preciso haver diversidade na televisão. Boas propostas para as pessoas poderem escolher o que gostam. As audiências preocupam-nos, como é lógico. Porque cada número é uma pessoa.
A crise prevista para 2009 assusta-a?
Todos temos que dar a volta às coisas. Falando de estações comerciais, em que há custos a ser controlados, dada a quebra dos anunciantes, significa que temos de trabalhar com mais imaginação, mais diversidade e mais próximos do público, para devolver aquilo que se começou a fazer e que ao longo do tempo se foi perdendo por uma razão ou outra.
Que balanço faz do ‘A Nossa Terra Quer’?
Em termos de trabalho, e da minha equipa, viajámos por esse País fora com a alma grande. Chegámos aos sítios e fomos muito bem acolhidos. As pessoas são extremamente carinhosas, fazem as suas reclamações relativamente à própria programação da SIC, “porque eu queria ver isto e não sei onde isto está”. Nós sentimos na pele o quanto o espectador ainda não está fidelizado a determinadas coisas porque ainda não percebeu as experiências que se foram fazendo. Mas nós estamos todos lá e é para o público que trabalhamos. O ‘A Nossa Terra Quer’ é um programa que não tem grande visibilidade, que está na grelha e vai passando no ‘Fátima’ ou aqui e ali. Tenho todo o gosto em dizer que vou chegar ao fim de Fevereiro e posso dizer de boca cheia que não há distrito nenhum que eu não conheça.
Está na SIC desde o início, com Emídio Rangel. Que diferenças assinala de então a agora?
As coisas evoluem e os espectadores também. A programação que se tinha antigamente é completamente diferente da que se tem hoje. Tudo tem que ser feito de outra forma. A TV sofreu uma evolução gigantesca e vai sofrer ainda mais. Sinto que o que a SIC quer oferecer neste momento é precisamente isso, estar mais moderna.
A SIC vai iniciar um novo ciclo?
Tenho confiança que sim, porque me estão a dar essa confiança.
É vestir a camisola, no fundo…
Com unidade e identidade. E é muito importante para o espectador também sentir-se em família. E para nós também. A SIC foi sempre presente para mim, para o que eu fui sugerindo e quis criar, sempre na perspectiva do espectador. Houve muita coisa que propus na SIC, como o ‘Toda a Verdade’.
O que faz para além da TV, da publicidade e da moda?
Sou uma mãe de família, uma mãe leoa, gosto de ter tempo para educar o meu filho, ter tempo para o meu marido e para a minha família. E sei que tenho porque faço questão de o ter e de estarmos juntos. É muito agradável quando conseguimos conciliar as coisas. E também é preciso ter tempo para nós próprias, cuidarmos de nós, ler, ir ao cinema e ao teatro e saber o que se passa em todo o lado. E eu sou uma pessoa curiosa, não paro.
Essa curiosidade ainda lhe ficou da veia de jornalista? Gostava de voltar ao jornalismo?
Fui fazendo opções na vida, de que fui gostando de as fazer. Isso deu-me bagagem para continuar sempre em campos muito próximos. Com o que aprendi no jornalismo e nessa minha formação.
E ‘Páginas Soltas’ deixa saudades?
Houve cinco anos em que me dediquei intensamente ao ‘Páginas Soltas’, diariamente. Conheci muita gente das mais variadas áreas. Lembro-me do dia em que tive no estúdio a Maria de Lurdes Modesto e ela me disse: “Mas como é que a menina se foi lembrar de mim?”. Eu respondi: ‘A Maria de Lurdes está em minha casa todos os dias desde que me casei, porque a minha avó fez questão de me oferecer o velho livro dela e do qual eu não prescindo porque, infelizmente, não sou tão boa cozinheira’.
Gostava de voltar?
Talvez não ao ‘Páginas Soltas’, agora já podemos fazer outra coisa, inovar.
Vê televisão?
Vejo à noite bocadinhos de programas de entretenimento e a concorrência, para acompanhar o que estão a fazer e como. Vejo canais internacionais para estar por dentro do que se vai fazendo. Informação, para estar a par do País e do Mundo, e séries, se tiver tempo. Gosto muito de humor.
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ADEPTA DO HUMOR VAI ARRANJAR AS UNHAS NA 'VIP MANICURE'
“Gosto muito de humor, como as ‘VIP Manicure’ dado que sempre fui atenta ao programa na TSF. Aliás, na próxima semana vou lá, mas acho que já vou com as unhas arranjadas”, conta, animada, Bárbara Guimarães à ‘Correio TV’. A apresentadora de ‘Atreve-te a Cantar’, que estreia domingo às 22h15, confessa que também vê a concorrência. “Comecei a ver os ‘Contemporâneos’ e depois deixei. Agora voltei e foi uma surpresa, notei uma grande evolução”, conta. A Informação também é uma das preferências de Bárbara Guimarães, que está na SIC “há mais de uma década” e diz “que este será um ano de viragem”. “O Luís Marques [director-geral da SIC] foi a pessoa que renovou a RTP e é extremamente profissional”, refere a apresentadora.
PERFIL
Bárbara Guimarães nasceu em Angola há 35 anos. Abandonou o curso de Relações Internacionais para se profissionalizar em Jornalismo. É casada com Manuel Maria Carrilho, com quem tem um filho de quatro anos.
fonte & foto: CM
“Gosto muito de humor, como as ‘VIP Manicure’ dado que sempre fui atenta ao programa na TSF. Aliás, na próxima semana vou lá, mas acho que já vou com as unhas arranjadas”, conta, animada, Bárbara Guimarães à ‘Correio TV’. A apresentadora de ‘Atreve-te a Cantar’, que estreia domingo às 22h15, confessa que também vê a concorrência. “Comecei a ver os ‘Contemporâneos’ e depois deixei. Agora voltei e foi uma surpresa, notei uma grande evolução”, conta. A Informação também é uma das preferências de Bárbara Guimarães, que está na SIC “há mais de uma década” e diz “que este será um ano de viragem”. “O Luís Marques [director-geral da SIC] foi a pessoa que renovou a RTP e é extremamente profissional”, refere a apresentadora.
PERFIL
Bárbara Guimarães nasceu em Angola há 35 anos. Abandonou o curso de Relações Internacionais para se profissionalizar em Jornalismo. É casada com Manuel Maria Carrilho, com quem tem um filho de quatro anos.
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