Redução de custos, seguida de um rigoroso controlo orçamental, aliado a uma oferta variada, é a estratégia do novo director-geral da SIC e um dos obreiros da reestruturação da RTP "A fibra das grandes empresas nota-se é nas alturas difíceis", afirmou ao DN Luís Marques, desde ontem, 1 de Janeiro de 2009, director-geral da SIC, substituindo José Alberto Bastos e Silva, que passará a liderar o processo de reorganização das áreas comerciais da empresa. Recorde-se que Luís Marques regressou ao grupo Impresa, dona da SIC, em Janeiro de 2008, como consultor.
Instado pelo DN a levantar a pontinha do véu sobre a estratégia e os desafios que terá em mãos em 2009, o antigo administrador da RTP, com o presidente Almerindo Marques, preferiu dizer apenas: "estou optimista em relação ao sucesso da reestruturação em curso [desde há mês e meio]", reservando o anúncio das novidades para os próximos dias. No entanto, o DN sabe que Luís Marques com a sua equipa teve uma grande preocupação em repensar a grelha de programação, com especial enfoque na área da informação, marca de água da estação, materializada na SIC Notícias, por exemplo.
Assim, a SIC prepara-se para estrear Nós Por Cá, que abandona o estatuto de rubrica para ganhar autonomia enquanto programa diário, entre as 19.00 e 20.00, já a partir de dia 5, segunda-feira, apresentado por Conceição Lino. Também às segundas-feiras, a seguir ao Jornal da Noite, a SIC terá um espaço de entrevista conduzido pelo conceituado pivot da SIC Notícias Mário Crespo. O programa, ainda sem data de estreia definida, toma o nome Mário Crespo entrevista... Também sem dia definido está previsto um programa de debate.
O próprio Jornal da Noite sofrerá um enfoque editorial diferente com ajuste de actuais e novas rubricas, estabilizando na uma hora de duração. Ao nível da restante programação, destaque para o novo programa de Bárbara Guimarães Atreve-te a Cantar, uma adaptação do original Who Dares, Sings, da ITV, do Reino Unido, pela CBV, de Piet-Hein Baker.
Elogiado pelos seus pares quanto à coragem nas decisões, suportadas no seu profundo conhecimento do meio, Luís Marques terá ainda pela frente a reestruturação do grupo SIC. Neste sentido, a ideia passa por recentrar a SIC no seu core business, que é produzir e emitir conteúdos, ou seja, fazer televisão. Neste sentido há que repensar algumas das actividades, decidindo por deixar de estar presentes em algumas delas.
Instado pelo DN a levantar a pontinha do véu sobre a estratégia e os desafios que terá em mãos em 2009, o antigo administrador da RTP, com o presidente Almerindo Marques, preferiu dizer apenas: "estou optimista em relação ao sucesso da reestruturação em curso [desde há mês e meio]", reservando o anúncio das novidades para os próximos dias. No entanto, o DN sabe que Luís Marques com a sua equipa teve uma grande preocupação em repensar a grelha de programação, com especial enfoque na área da informação, marca de água da estação, materializada na SIC Notícias, por exemplo.
Assim, a SIC prepara-se para estrear Nós Por Cá, que abandona o estatuto de rubrica para ganhar autonomia enquanto programa diário, entre as 19.00 e 20.00, já a partir de dia 5, segunda-feira, apresentado por Conceição Lino. Também às segundas-feiras, a seguir ao Jornal da Noite, a SIC terá um espaço de entrevista conduzido pelo conceituado pivot da SIC Notícias Mário Crespo. O programa, ainda sem data de estreia definida, toma o nome Mário Crespo entrevista... Também sem dia definido está previsto um programa de debate.
O próprio Jornal da Noite sofrerá um enfoque editorial diferente com ajuste de actuais e novas rubricas, estabilizando na uma hora de duração. Ao nível da restante programação, destaque para o novo programa de Bárbara Guimarães Atreve-te a Cantar, uma adaptação do original Who Dares, Sings, da ITV, do Reino Unido, pela CBV, de Piet-Hein Baker.
Elogiado pelos seus pares quanto à coragem nas decisões, suportadas no seu profundo conhecimento do meio, Luís Marques terá ainda pela frente a reestruturação do grupo SIC. Neste sentido, a ideia passa por recentrar a SIC no seu core business, que é produzir e emitir conteúdos, ou seja, fazer televisão. Neste sentido há que repensar algumas das actividades, decidindo por deixar de estar presentes em algumas delas.
Tendo em conta que o próximo ano será difícil (com previsão de mercado publicitário a praticamente não crescer), o grupo de Luís Marques aposta num grande controlo orçamental, rigoroso face à capitalização de objectivos e à redução de custos em diversas áreas, nomeadamente nos recursos humanos, onde decorreu um processo de rescisões voluntárias e sobre o qual o grupo anunciará resultados brevemente.Esta reestruturação da SIC levará inevitavelmente a um novo organigrama, que se traduzirá numa maior centralização das decisões da empresa além de permitir uma maior coordenação e controlo da área de conteúdos. A própria SIC Online será integrada na área de conteúdos da SIC, sabe o DN.
Tudo isto visando, obviamente, ganhar a batalha das audiências que, não sendo fácil, a SIC tem dado sinais claros que não está disposta a desistir. É um trabalho de fundo, tal como é a recuperação da autoestima da estação. Segundo fonte ao DN, "o nível de insatisfação era muito alto, mas com o Luís [Marques], as coisas parecem estar a melhorar".
fonte: DN
Tudo isto visando, obviamente, ganhar a batalha das audiências que, não sendo fácil, a SIC tem dado sinais claros que não está disposta a desistir. É um trabalho de fundo, tal como é a recuperação da autoestima da estação. Segundo fonte ao DN, "o nível de insatisfação era muito alto, mas com o Luís [Marques], as coisas parecem estar a melhorar".
fonte: DN
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