Luís Marques foi contratado para consultor e depois nomeado director-geral da SIC. Durante um ano identificou os maiores problemas da empresa.
Com a reestruturação na SIC há centralização do poder no director-geral?
A minha responsabilidade é total em todas as áreas. Os responsáveis sectoriais têm os seus níveis de responsabilidade, mas um director-geral deve ser responsável para tudo. E eu não serei um director-geral que não assume as suas responsabilidades.
É um director-geral mais virado para os conteúdos.
Com a reestruturação na SIC há centralização do poder no director-geral?
A minha responsabilidade é total em todas as áreas. Os responsáveis sectoriais têm os seus níveis de responsabilidade, mas um director-geral deve ser responsável para tudo. E eu não serei um director-geral que não assume as suas responsabilidades.
É um director-geral mais virado para os conteúdos.
Claramente. Todo o meu currículo para aí aponta. Foi isso que fiz durante toda a vida. E é obviamente aí que eu quero estar mais. Mas não posso deixar de acompanhar todas as outras áreas.
O orçamento para este ano é muito inferior ao de 2008?
– Tivemos de fazer um ajuste no orçamento, claro. Quer em termos de receitas, quer de custos cai em relação ao ano passado, mas vamos tentar que os meios libertos pela empresa sejam superiores aos de 2008, que é uma coisa difícil de concretizar tendo em conta a crise.
Que balanço faz do último ano?
O meu regresso à SIC foi muito pensado. Quando saí da RTP a minha ideia era fazer um período sabático. Depois, tendo em conta a minha relação com o grupo onde trabalhei quase 20 anos, acabei por achar que não poderia deixar de responder a este desafio. No primeiro ano estive com um pé cá e outro fora, dado que era consultor. Sobretudo, deu para conhecer melhor o grupo e os seus problemas. A empresa mudou muito desde que eu saí em 2001.
E quais são os maiores problemas que enfrenta?
A empresa continua a ser muito forte, com uma boa gestão, mas há problemas estruturais que têm de ser resolvidos.
Qual é a diferença entre trabalhar numa empresa pública e numa privada?
São culturas, estruturas e enquadramentos empresariais completamente diferentes. A RTP é uma empresa pública que vive com um grande conforto do ponto de vista dos seus capitais, tendo em conta que é financiada pelo Estado, portanto está confortável nessa matéria, o que não acontece na SIC, porque o risco é muito maior.
É um homem mais preocupado?
Estou preocupado não tanto com a situação que encontrei, mas com a conjuntura económica e os reflexos que isso tem na SIC e nos outros operadores.
PERFIL
Luís Marques – Nasceu há 56 anos em Pombal. Iniciou a carreira de jornalista no ‘Luta Popular’, passou pelo ‘Tal & Qual’ e ‘Expresso’, até se tornar administrador da RTP. Actualmente é director-geral da SIC.
fonte & foto: site CM
O orçamento para este ano é muito inferior ao de 2008?
– Tivemos de fazer um ajuste no orçamento, claro. Quer em termos de receitas, quer de custos cai em relação ao ano passado, mas vamos tentar que os meios libertos pela empresa sejam superiores aos de 2008, que é uma coisa difícil de concretizar tendo em conta a crise.
Que balanço faz do último ano?
O meu regresso à SIC foi muito pensado. Quando saí da RTP a minha ideia era fazer um período sabático. Depois, tendo em conta a minha relação com o grupo onde trabalhei quase 20 anos, acabei por achar que não poderia deixar de responder a este desafio. No primeiro ano estive com um pé cá e outro fora, dado que era consultor. Sobretudo, deu para conhecer melhor o grupo e os seus problemas. A empresa mudou muito desde que eu saí em 2001.
E quais são os maiores problemas que enfrenta?
A empresa continua a ser muito forte, com uma boa gestão, mas há problemas estruturais que têm de ser resolvidos.
Qual é a diferença entre trabalhar numa empresa pública e numa privada?
São culturas, estruturas e enquadramentos empresariais completamente diferentes. A RTP é uma empresa pública que vive com um grande conforto do ponto de vista dos seus capitais, tendo em conta que é financiada pelo Estado, portanto está confortável nessa matéria, o que não acontece na SIC, porque o risco é muito maior.
É um homem mais preocupado?
Estou preocupado não tanto com a situação que encontrei, mas com a conjuntura económica e os reflexos que isso tem na SIC e nos outros operadores.
PERFIL
Luís Marques – Nasceu há 56 anos em Pombal. Iniciou a carreira de jornalista no ‘Luta Popular’, passou pelo ‘Tal & Qual’ e ‘Expresso’, até se tornar administrador da RTP. Actualmente é director-geral da SIC.
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