Numa lacónica comunicação, a SIC manifesta "a sua estranheza" face à deliberação da Entidade Reguladora da Comunicação Social (ERC), que ontem anunciou a intenção de processar aquela estação de televisão pela emissão do programa "Momento da Verdade". A estação de Carnaxide alega que "este é um formato transmitido por várias televisões do mundo",
Em causa na decisão da ERC está a alegada violação "de modo flagrante dos limites à liberdade de programação", com a emissão - durante dois meses de 2008 - de um programa onde a reguladora encontrou "intromissões gravosas na reserva da vida privada e íntima" dos concorrentes, assim como atentados a "direitos individuais de pessoas próximas dos concorrentes, presentes ou não em estúdio".
O programa consistia num conjunto de perguntas feitas a um concorrente - presente em estúdio e acompanhado por familiares e amigos- cuja veracidade era confirmada através de do recurso a um detector de mentiras, ou polígrafo.
O concorrente ganhava tanto mais dinheiro, quantas mais respostas correctas conseguisse obter, sendo algumas das questões colocadas de natureza incontestavelmente do foro privado. "Já traiu a sua mulher?" ou "Já sonhou estar a ter relações sexuais com a sua sogra?" são alguns dos exemplos citados na deliberação da ERC, para concluir que existiu no programa uma "total ausência de comedimento na exploração da vida íntima dos participantes e posterior julgamento da praça pública dos comportamentos e convicções de cada um"."A liberdade de programação não é irrestrita", conclui a ERC.
Em causa na decisão da ERC está a alegada violação "de modo flagrante dos limites à liberdade de programação", com a emissão - durante dois meses de 2008 - de um programa onde a reguladora encontrou "intromissões gravosas na reserva da vida privada e íntima" dos concorrentes, assim como atentados a "direitos individuais de pessoas próximas dos concorrentes, presentes ou não em estúdio".
O programa consistia num conjunto de perguntas feitas a um concorrente - presente em estúdio e acompanhado por familiares e amigos- cuja veracidade era confirmada através de do recurso a um detector de mentiras, ou polígrafo.
O concorrente ganhava tanto mais dinheiro, quantas mais respostas correctas conseguisse obter, sendo algumas das questões colocadas de natureza incontestavelmente do foro privado. "Já traiu a sua mulher?" ou "Já sonhou estar a ter relações sexuais com a sua sogra?" são alguns dos exemplos citados na deliberação da ERC, para concluir que existiu no programa uma "total ausência de comedimento na exploração da vida íntima dos participantes e posterior julgamento da praça pública dos comportamentos e convicções de cada um"."A liberdade de programação não é irrestrita", conclui a ERC.
fonte: site Expresso
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