Diana Chaves em entrevista

Um dia de cada vez é o lema da descontraída apresentadora e actriz. "Se um dia não trabalhar em televisão, voltarei a tentar áreas do passado".
No princípio era a namorada do actor Rodrigo Menezes. Ainda nessa condição foi capa de uma revista masculina e participou no programa "1ª Companhia". Estávamos em 2005. Em pouco mais de quatro anos, Diana Chaves conquista o estatuto de actriz, torna-se a modelo preferida dos anunciantes - basta contar as múltiplas campanhas em que participa - troca a TVI pela SIC, onde pode ser vista na novela "Podia acabar o mundo" e apresenta "Salve-se quem puder", concurso baseado no conceito do tetris, cuja performance faz dele rival das novelas da estação de José Eduardo Moniz.
Tem sido o programa mais visto da estação de Carnaxide e durante vários dias fixou-se no terceiro lugar da tabela geral. Por email, Diana Chaves, de 27 anos, mostra-se despreocupada em relação à sua inexperiência na apresentação. Uma das vantagens: ainda está imune aos tiques.
Como justifica a boa aceitação deste concurso junto do público?
É um programa divertido. Assim como os concorrentes vêm especialmente para se divertirem, imagino que, também em casa, os telespectadores gostam da diversão. E dos banhos!
É fácil trabalhar com Marco Horácio?
É facílimo! O Marco é super bem disposto! Passamos muito tempo a rir. E trabalhar assim é ouro sobre azul!
Participaria como concorrente neste programa?
Claro que sim! Aproveito até para deixar o convite a quem quiser vir aos programas especiais com convidados. É muito divertido. Este sábado (hoje) é transmitido o primeiro especial com a Orsi Féher e o Tiago Barroso a jogarem com as equipas vencedoras da semana. Correu muito bem. Divertiram-se imenso!
É fã do "light" entretenimento?
Sim. Sobretudo por ser simples, genuíno e transversal.
Ser apresentadora exige de si a sua faceta de actriz?
Não. Pelo menos neste programa. Como não há guião temos de ser muito espontâneos e temos de reagir no momento ao que está a acontecer. Não é possível planear ou ensaiar.
Quais estão a ser as suas principais dificuldades nesta nova tarefa?
É uma experiência nova. O mais difícil é exactamente a resposta à pergunta anterior: o não haver guião e ter de reagir no momento.
Alguns profissionais nesta área dizem que combater os tiques é o principal desafio. Concorda com eles?
Como é a primeira vez que estou a apresentar um programa de entretenimento, ainda não tenho muita experiência para responder a esta questão. Acho que ainda não criei tiques ou muletas. Talvez repare nisso daqui a mais uns programas.
Se pudesse ter um programa à sua medida, seria ele mais parecido como da Oprah Winfrey ou com o da Tyra Banks?
Ainda é cedo para pensar num programa feito à minha medida.
Que ambição tem neste momento como actriz?
A representação não está posta de parte. Neste momento estou bem a apresentar o "Salve-se Quem puder"
Pretende explorar essa área a vida toda? Ou acha que um dia se cansa e opta por uma outra vida mais pacata?
Vivo um dia de cada vez. Se um dia não trabalhar em televisão, voltarei a trabalhar noutras áreas como já fiz antes. Neste momento, gosto muito do que faço e considero-me muito sortuda por isso.
Ser conhecida implica também ser perseguida pelos paparazzi. É o preço da fama?
A vida mediática tem lados muito bons. É muito gratificante o reconhecimento do meu trabalho. No entanto, o reverso da medalha é a falta de privacidade. Mas creio que em todas as áreas existem coisas boas e coisas menos boas. O ideal é que as coisas boas sejam mais!
Acha que tem uma boa relação com a câmara fotográfica?
Como sou envergonhada aprendi a ter uma boa relação com a câmara!
fonte: JN

Comentários