King of Love em entrevista

"King of Love" foi cromo, em "Ídolos", para mostrar o que valia como "entertainer". Correu-lhe bem: ficou como repórter de bastidores. E está a gravar um disco.
Anda há 21 anos a espalhar amor. Desde o dia em que nasceu, assegura William "King of Love" ["Rei do Amor"], ex-cromo de "Ídolos", promovido a repórter de bastidores do programa caça-talentos musicais da SIC. Nos "castings", o júri arrasou a sua prestação. Mas era como actor e "entertainer" - participa na série "Maka Hotel", a passar na TV Zimbo - que o angolano queria brilhar. Conseguiu.
Ter um programa de televisão é a próxima meta. Considera-se um cromo?
Não. O cromo foi aquele que apareceu nos "castings" de "Ídolos". "King of Love" fez-se passar por cromo para fazer nascer a sua verdadeira personagem.
Alguma vez pensou que, mesmo sem conseguir vingar como cantor, no programa "Ídolos", estaria agora a fazer a reportagem de bastidores e a gravar um disco?
Não esperava que me chamassem para o cargo de repórter de bastidores. Mas já estava a trabalhar no disco, porque tenho um grupo chamado Da Magical [www.myspace.com/damagical]. Somos três homens muito "sexies", muito bonitos: o DJ NK, o "Danger of Love" e eu, "King of Love". Já acabámos as gravações [o disco vai chamar-se "Da Magical Love"], o "single" está a ser divulgado na Internet, temos dado espectáculos em discotecas... Acreditamos que, brevemente, portas de rádios vão abrir-se e Portugal vai conhecer a carga pesada dos Da Magical.
Quando é que o disco sai?
Antes do final do ano. É um disco muito alegre, foi feito para tirar toda a tristeza deste planeta. A crise vai ser esquecida assim que as músicas começarem a passar.
Qual é o género musical?
A nossa música é "magical" [mágica]. É uma mistura de vários estilos. Entra "kuduro", "tecno", "house", música indiana…
O "King of Love" existia antes de "Ídolos". Porquê este nome?
Espalho muito amor. Assim que nasci, a médica que fez o parto quis ficar comigo. Desde que saí do ventre da minha mãe, comecei a espalhar amor.
A experiência como repórter de bastidores é algo a explorar?
Sim. Estou a trabalhar para criar uma coisa engraçada [em televisão], com o "King of Love" a fazer muito mais coisas para agradar ao povo português… e não só.
O que mudou na sua vida, desde que foi aos "castings" de "Ídolos"?
Muitas coisas. O "feedback" das pessoas, na rua, foi a primeira. Sou bastante assediado. As meninas agarram-me na bochecha. Uma até já me beijou na boca (risos).
A sua prestação, nos "castings", suscitou duras críticas, da parte do júri. Mas nunca se deixou abater. De onde vem esta auto-estima?
No decorrer da vida, as pessoas fizeram com que eu tenha essa auto-estima. Sou muito elogiado. Para ser sincero, não ouvi as críticas dos jurados. Porque estava focado na minha prestação como actor. Queria mostrar o meu trabalho como actor e "entertainer".
Que mais gostaria de fazer?
Gostaria de ter um programa de televisão meu, na área do entretenimento/comédia. Não é que não seja um bom actor dramático, mas gosto mais de fazer rir as pessoas.

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