Pedro Boucherie Mendes avança a preparação de dois novos programas para a SIC K (kids) e fala do "namoro" em curso com a equipa do "Bruno Aleixo"
Era conhecido no meio televisivo, não fosse ele o responsável pela programação do conjunto dos canais temáticos da SIC, mas ainda um anónimo para a maioria dos espectadores.
Graças ao "Ídolos" e ao seu papel de jurado, isso mudou. Pedro Boucherie Mendes, de 39 anos, não está, porém, incomodado com a popularidade nem com a ideia que se possa fazer dele a partir do que ali se viu. Os seus comentários nem sempre eram polidos, lembre-se. Hoje em dia, o seu trabalho continua nos bastidores, arquitectando programas. E o pretexto desta conversa foi esse. Do seu presente, destaque-se ainda a participação num programa na Antena 3 "Pedro e Inês", com Inês Meneses. Do passado, a pertença à geração de jornalistas que passou pelo Independente e a aventura enquanto director da revista FHM.
Que tipo de programas estão a SIC Kids e as Produções Fictícias a preparar?
O SIC K quer ser um canal diferente. Esta parceria surge porque procuramos criadores que possam adicionar inteligência ao canal e estimular o sentido crítico dos espectadores. Preparamos dois programas para a Primavera.
De quem partiu a ideia?
Nós tínhamos umas ideias, as Produções Fictícias outras. Fomos jantar a um sítio romântico e chegámos a um acordo depressa.
É fundamental que um canal nacional ofereça produtos "made in" Portugal?
É um dever. Ter a possibilidade de ter um canal dirigido a este público e não fazer televisão portuguesa, feita por portugueses, seria desperdiçar mais uma oportunidade de ajudar a tornar os nossos espectadores melhores pessoas, mais informadas.
Como tem sido a adesão a este canal?
Fantástica. O SIC K nem tem três meses e parece ter cinco anos. Temos uma grande notoriedade e interacção com os miúdos e uma programação original. Estamos a chegar ao nosso público, sem o infantilizar mas sim tratando-os como pessoas.
Já agora, como estão as audiências dos canais temáticos da SIC? Qual deles tem conseguido crescer mais em 2010?
Há muito mais oferta. E há o problema de as caixas digitais não estarem a ser medidas. Se alguém gravar um programa da Mulher ou da Radical, isso não será medido. Ora, todos os canais estão todos a sofrer por causa disso. Ainda assim, a SIC tem três canais no top 10. Mais ninguém tem.
A SIC Radical parece ter menos produção nacional do que há uns anos.
Estreámos 'Gente da minha terra' de Rui Sinel de Cordes. E em breve um "talk show" com Rui Unas e estão previstos mais programas. O "My games" vai regressar.
Que programas gostava de fazer se houvesse dinheiro para isso?
Nunca pensei sobre isso; é uma boa pergunta. Mas sou o tipo de pessoa que trabalha com factos e não com conjecturas.
E o "Bruno Aleixo" não vai mesmo voltar à antena?
Desafiei a malta que faz o Bruno Aleixo para me apresentar um programa. Estamos a namorar.
Desde que foi jurado no "Ídolos"deixou de ser visto como mais um técnico de programação. Como lidou com essa popularidade na rua?
Como lidei? Bem, julgo. Ninguém me bateu e eu não bati em ninguém.
O que se viu era genuíno ou não passava de uma personagem?
O que se via é como sou. Ali no "Ídolos". Se me vissem com gripe, cheio de febre, enfiado na cama, seria diferente. Se me vissem a arrumar a loiça na máquina também seria diferente.
Era conhecido no meio televisivo, não fosse ele o responsável pela programação do conjunto dos canais temáticos da SIC, mas ainda um anónimo para a maioria dos espectadores.
Graças ao "Ídolos" e ao seu papel de jurado, isso mudou. Pedro Boucherie Mendes, de 39 anos, não está, porém, incomodado com a popularidade nem com a ideia que se possa fazer dele a partir do que ali se viu. Os seus comentários nem sempre eram polidos, lembre-se. Hoje em dia, o seu trabalho continua nos bastidores, arquitectando programas. E o pretexto desta conversa foi esse. Do seu presente, destaque-se ainda a participação num programa na Antena 3 "Pedro e Inês", com Inês Meneses. Do passado, a pertença à geração de jornalistas que passou pelo Independente e a aventura enquanto director da revista FHM.
Que tipo de programas estão a SIC Kids e as Produções Fictícias a preparar?
O SIC K quer ser um canal diferente. Esta parceria surge porque procuramos criadores que possam adicionar inteligência ao canal e estimular o sentido crítico dos espectadores. Preparamos dois programas para a Primavera.
De quem partiu a ideia?
Nós tínhamos umas ideias, as Produções Fictícias outras. Fomos jantar a um sítio romântico e chegámos a um acordo depressa.
É fundamental que um canal nacional ofereça produtos "made in" Portugal?
É um dever. Ter a possibilidade de ter um canal dirigido a este público e não fazer televisão portuguesa, feita por portugueses, seria desperdiçar mais uma oportunidade de ajudar a tornar os nossos espectadores melhores pessoas, mais informadas.
Como tem sido a adesão a este canal?
Fantástica. O SIC K nem tem três meses e parece ter cinco anos. Temos uma grande notoriedade e interacção com os miúdos e uma programação original. Estamos a chegar ao nosso público, sem o infantilizar mas sim tratando-os como pessoas.
Já agora, como estão as audiências dos canais temáticos da SIC? Qual deles tem conseguido crescer mais em 2010?
Há muito mais oferta. E há o problema de as caixas digitais não estarem a ser medidas. Se alguém gravar um programa da Mulher ou da Radical, isso não será medido. Ora, todos os canais estão todos a sofrer por causa disso. Ainda assim, a SIC tem três canais no top 10. Mais ninguém tem.
A SIC Radical parece ter menos produção nacional do que há uns anos.
Estreámos 'Gente da minha terra' de Rui Sinel de Cordes. E em breve um "talk show" com Rui Unas e estão previstos mais programas. O "My games" vai regressar.
Que programas gostava de fazer se houvesse dinheiro para isso?
Nunca pensei sobre isso; é uma boa pergunta. Mas sou o tipo de pessoa que trabalha com factos e não com conjecturas.
E o "Bruno Aleixo" não vai mesmo voltar à antena?
Desafiei a malta que faz o Bruno Aleixo para me apresentar um programa. Estamos a namorar.
Desde que foi jurado no "Ídolos"deixou de ser visto como mais um técnico de programação. Como lidou com essa popularidade na rua?
Como lidei? Bem, julgo. Ninguém me bateu e eu não bati em ninguém.
O que se viu era genuíno ou não passava de uma personagem?
O que se via é como sou. Ali no "Ídolos". Se me vissem com gripe, cheio de febre, enfiado na cama, seria diferente. Se me vissem a arrumar a loiça na máquina também seria diferente.
fonte: site JN
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