A estreia de "Achas que sabes dançar", que foi o programa mais visto do dia, é aplaudida pelos profissionais. Porém, a ridicularização de concorrentes e um membro do júri sem ligação à dança são alguns dos pontos negativos apontados pelos bailarinos que o JN ouviu.
Espectadores da versão original de "Achas que sabes dançar?" ("So you think you can dance?"), exibida pela Fox Life, os bailarinos Sílvia Oliveira e Miguel Vilhena elogiam a adaptação anteontem estreada pela SIC. A divulgação dada a todos os géneros de dança e a descoberta de novos talentos é destacada pelos profissionais. Estes lamentam, porém, que a versão portuguesa não seja mais parecida com a dos EUA e apontam alguns pontos negativos.
No entender de Sílvia Oliveira, as palavras mais duras do DJ da Antena 3, Miguel Quintão, dirigidas a alguns dos candidatos foram "inapropriados", e "denegriram a imagem das pessoas que lá estava". Também a a presença de uma pessoa fora da área no júri foi questionada por Miguel Vilhena: "Com tantas pessoas competentes... Mas é um critério da produção, temos que o respeitar".
Concorrentes ridicularizados
Outro dos aspectos destacado por Sílvia Oliveira prende-se com a exposição a que os concorrentes eliminados são sujeitos. "Ao invés de focarem as pessoas com qualidade, focaram as menos boas o que acabou por as ridicularizar. As pessoas que têm uma paixão pela dança têm de ser louvadas. Isto podia ter sido feito de uma forma mais subtil, tal como acontece no programa norte-americano", lamenta a professora.
Já o colega é mais tolerante em relação a esta opção. "As pessoas que concorrem sabem que é um risco. Mas é sempre bom ir a audições, quer façamos figuras tristes, quer não. Dá maturidade, dá calo", frisa, acrescentando que "o júri não tem remédio. É televisão, é natural que as pessoas se riam".
Ainda sem ter sido revelado qual o prémio que o vencedor vai receber, os dois bailarinos consideram que a possibilidade de vingar nesta área não é tão fácil como acontece, por exemplo, no formato "Ídolos". "A vida de um bailarino faz-se numa companhia de dança. O programa dá visibilidade à dança e a todos os dançarinos, mas a nível pessoal é mais complicado", explica Sílvia.
Liderança do dia
A estreia do novo programa não alcançou os resultados do antecessor. Mas teve o mérito de ser o programa mais visto do dia, proeza que a final de "Ídolos" não conseguiu. Segundo dados da Marktest, a primeira emissão de "Achas que sabes dançar" registou um milhão e 250 mil espectadores, que se traduziu em 13,2% de audiência média e 33,2% de quota de espectadores, dando à SIC a liderança do dia. Quanto ao perfil do público, há dois pontos a destacar. Por um lado, a Grande Lisboa foi a região com mais espectadores 21,4%, enquanto que no Grande Porto a média foi de 11,9%. Por outro, foi na faixa etária entre os 15 e os 24 anos que o programa teve mais audiência. Cerca de 20,8%.
Espectadores da versão original de "Achas que sabes dançar?" ("So you think you can dance?"), exibida pela Fox Life, os bailarinos Sílvia Oliveira e Miguel Vilhena elogiam a adaptação anteontem estreada pela SIC. A divulgação dada a todos os géneros de dança e a descoberta de novos talentos é destacada pelos profissionais. Estes lamentam, porém, que a versão portuguesa não seja mais parecida com a dos EUA e apontam alguns pontos negativos.
No entender de Sílvia Oliveira, as palavras mais duras do DJ da Antena 3, Miguel Quintão, dirigidas a alguns dos candidatos foram "inapropriados", e "denegriram a imagem das pessoas que lá estava". Também a a presença de uma pessoa fora da área no júri foi questionada por Miguel Vilhena: "Com tantas pessoas competentes... Mas é um critério da produção, temos que o respeitar".
Concorrentes ridicularizados
Outro dos aspectos destacado por Sílvia Oliveira prende-se com a exposição a que os concorrentes eliminados são sujeitos. "Ao invés de focarem as pessoas com qualidade, focaram as menos boas o que acabou por as ridicularizar. As pessoas que têm uma paixão pela dança têm de ser louvadas. Isto podia ter sido feito de uma forma mais subtil, tal como acontece no programa norte-americano", lamenta a professora.
Já o colega é mais tolerante em relação a esta opção. "As pessoas que concorrem sabem que é um risco. Mas é sempre bom ir a audições, quer façamos figuras tristes, quer não. Dá maturidade, dá calo", frisa, acrescentando que "o júri não tem remédio. É televisão, é natural que as pessoas se riam".
Ainda sem ter sido revelado qual o prémio que o vencedor vai receber, os dois bailarinos consideram que a possibilidade de vingar nesta área não é tão fácil como acontece, por exemplo, no formato "Ídolos". "A vida de um bailarino faz-se numa companhia de dança. O programa dá visibilidade à dança e a todos os dançarinos, mas a nível pessoal é mais complicado", explica Sílvia.
Liderança do dia
A estreia do novo programa não alcançou os resultados do antecessor. Mas teve o mérito de ser o programa mais visto do dia, proeza que a final de "Ídolos" não conseguiu. Segundo dados da Marktest, a primeira emissão de "Achas que sabes dançar" registou um milhão e 250 mil espectadores, que se traduziu em 13,2% de audiência média e 33,2% de quota de espectadores, dando à SIC a liderança do dia. Quanto ao perfil do público, há dois pontos a destacar. Por um lado, a Grande Lisboa foi a região com mais espectadores 21,4%, enquanto que no Grande Porto a média foi de 11,9%. Por outro, foi na faixa etária entre os 15 e os 24 anos que o programa teve mais audiência. Cerca de 20,8%.
fonte: site JN
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