Henrique Gil conduz talk show

Henrique Gil está prestes a tornar-se no apresentador de "talk show" mais novo da televisão nacional. Com 12 anos, o jovem vai entrevistar gente grande como Zé Diogo Quintela, Clara de Sousa e João Manzarra. O programa estreia quinta-feira na SIC K.
"Leite night" brinca com os nomes dos programas de horário nocturno ("late night") dos Estados Unidos. Mas não deixa se ser um formato em quase tudo semelhante aos programas de conversa que nos vamos habituando a ver em televisão. Quase tudo, porque neste caso o estúdio não possui a habitual secretária do apresentador e muito menos o tradicional sofá destinado aos convidados. O quarto e a cama de Henrique, ainda que ficcionados, são o cenário.
"Quando temos 12 ou 13 anos a zona mais importante do Mundo é o nosso quarto. É lá que nos trancamos com música aos berros quando estamos chateados, é lá que falamos secretamente ao telefone, é lá que passamos horas em frente ao computador, é lá que recebemos os nossos amigos", lê-se na sinopse do programa.
"A primeira parte é um monólogo. Falo de alguns problemas do dia-a-dia", explica o apresentador. Só depois chegam os convidados. As gravações dos 20 programas já terminaram, e pelo quarto de Henrique passaram nomes como Clara de Sousa, Roberta Medina, Zé Diogo Quintela e Vanessa Oliveira. Das entrevistas, as preferidas foram as feitas ao apresentador João Manzarra e ao ciclista da modalidade de Down Hill, Marco Fidalgo.
O programa, de emissão semanal, encerra com um consultório, onde Henrique responde a perguntas relacionadas com a "escola, namoradas, família, coisas do género".
Esta não é a primeira experiência de Henrique Gil em televisão (ver ficha) mas é a sua estreia como apresentador. "Adorei. Foi uma experiência fantástica", conta. A sua selecção foi feita por um "casting" pelas Produções Fictícias, responsáveis pelo formato.
"Espectadores como os outros"
Questionado sobre a razão de ser de um "talk show" para adolescentes, Pedro Boucherie Mendes, director dos canais temáticos da SIC, sublinha que se tratam de "espectadores como os outros". "Desde o início dissemos que o K é para pessoas. Este programa é mais uma prova disso", sublinha.

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