A primeira gala portuguesa de "Achas que sabes dançar?" vai para o ar hoje à noite na SIC. Dois bailarinos fazem parte do júri. Um deles, César Moniz, teve uma carreira brilhante na dança contemporânea. O que levou o coreógrafo a saltar para a televisão?
À pergunta do JN para perceber o que motiva um bailarino de elite a aceitar dar o salto para o mundo do super-espectáculo televisivo, César Moniz responde: "Aceitei porque iria fazer algo pela cultura da dança em Portugal".
Mas o que tem a ver uma produção sofisticada do "show biz" com a dança como arte? De novo a resposta simples, sem preconceito: "Gostei muito da qualidade técnica e artística do que vi na Fox. Em Portugal o formato é o mesmo, por isso podemos fazer tão bem ou melhor". Além disso, acrescenta, "todos os tipos de dança e espectáculo são válidos desde que tenham qualidade".
O bailarino já coreografou para a televisão, moda e cinema, o que lhe deu familiaridade com o meio.
Olhar treinado e exigente
Dos poucos programas de televisão que César Moniz vê conta-se o americano "Do You think you can dance?", transmitido internacionalmente pelo canal Fox Life.
Quando foi convidado para presidir ao júri de "Achas que sabes dançar?" já se tinha tornado fã da versão original americana. Porém, não foi o gosto pela série que o ligou à versão portuguesa. O bailarino e coreógrafo disse ao JN que foi convidado pelo seu currículo artístico.
Aos 47 anos, César dirige a companhia de bailado Kamu Suna depois de um percurso fulgurante na dança contemporânea, de que salta à vista o período de primeiro bailarino do Ballet Gulbenkian.
Divino na arte
Qualquer movimento de pés fora do lugar conta para eliminar os candidatos". César Moniz assegura que se pode esperar "exigência" da parte do júri de "Achas que sabes dançar?": "nós, bailarinos, temos um olhar muito treinado e um espírito crítico muito apurado, vemos logo a qualidade do artista". Há sempre, porém, "o risco da banalidade e da mediania", admite.
Feita a triagem dos 20 candidatos às galas de escolha do vencedor, o coreógrafo revela que viu "talento" e "qualidade técnica" nos participantes. O melhor será escolhido segundo um "critério global" que alia "talento e técnica à qualidade da expressão artística".
Para César Moniz, "a arte ou é inspirada no divino ou não passa de um vómito psicológico". "Os nossos espectáculos têm sempre uma harmonia com a cor e a música".
César Moniz foi o criador artístico do bailado "Amar a Terra", um projecto cultural que evoca o respeito pelo meio ambiente, tendo sido inspirado nas necessidades urgentes do planeta.
À pergunta do JN para perceber o que motiva um bailarino de elite a aceitar dar o salto para o mundo do super-espectáculo televisivo, César Moniz responde: "Aceitei porque iria fazer algo pela cultura da dança em Portugal".
Mas o que tem a ver uma produção sofisticada do "show biz" com a dança como arte? De novo a resposta simples, sem preconceito: "Gostei muito da qualidade técnica e artística do que vi na Fox. Em Portugal o formato é o mesmo, por isso podemos fazer tão bem ou melhor". Além disso, acrescenta, "todos os tipos de dança e espectáculo são válidos desde que tenham qualidade".
O bailarino já coreografou para a televisão, moda e cinema, o que lhe deu familiaridade com o meio.
Olhar treinado e exigente
Dos poucos programas de televisão que César Moniz vê conta-se o americano "Do You think you can dance?", transmitido internacionalmente pelo canal Fox Life.
Quando foi convidado para presidir ao júri de "Achas que sabes dançar?" já se tinha tornado fã da versão original americana. Porém, não foi o gosto pela série que o ligou à versão portuguesa. O bailarino e coreógrafo disse ao JN que foi convidado pelo seu currículo artístico.
Aos 47 anos, César dirige a companhia de bailado Kamu Suna depois de um percurso fulgurante na dança contemporânea, de que salta à vista o período de primeiro bailarino do Ballet Gulbenkian.
Divino na arte
Qualquer movimento de pés fora do lugar conta para eliminar os candidatos". César Moniz assegura que se pode esperar "exigência" da parte do júri de "Achas que sabes dançar?": "nós, bailarinos, temos um olhar muito treinado e um espírito crítico muito apurado, vemos logo a qualidade do artista". Há sempre, porém, "o risco da banalidade e da mediania", admite.
Feita a triagem dos 20 candidatos às galas de escolha do vencedor, o coreógrafo revela que viu "talento" e "qualidade técnica" nos participantes. O melhor será escolhido segundo um "critério global" que alia "talento e técnica à qualidade da expressão artística".
Para César Moniz, "a arte ou é inspirada no divino ou não passa de um vómito psicológico". "Os nossos espectáculos têm sempre uma harmonia com a cor e a música".
César Moniz foi o criador artístico do bailado "Amar a Terra", um projecto cultural que evoca o respeito pelo meio ambiente, tendo sido inspirado nas necessidades urgentes do planeta.
JN
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