"Os incríveis", que mostra um lado mais privado da vida dos futebolistas, regressa ainda este mês à SIC. Daniel Oliveira fala das novidades da nova temporada
00h30m
Depois do sucesso da primeira edição, aquando do Euro 2008, a SIC vai voltar a emitir o formato "Os incríveis", da autoria de Daniel Oliveira, que mostra um lado mais privado da vida dos jogadores nacionais.
O jornalista revela que os novos episódios, a estrear ainda durante o mês de Maio, vão mostrar facetas ainda mais escondidas dos atletas.
Os espectadores vão voltar a ter a oportunidade de ver "Os incríveis". Qual é a mais-valia do programa?
A mais-valia está directamente ligada à percepção que as pessoas já têm dele. Se, por um lado, não precisamos de o apresentar, por outro, houve a necessidade de fazer o que ainda não foi feito, de ter a capacidade de surpreender os espectadores que viram o formato há dois anos. Nesse sentido, procurámos abrir o naipe de possibilidades com os próprios jogadores, mostrando facetas mais escondidas de cada um deles. Será surpreendente, por exemplo, ver o Nani a tocar piano.
Que diferenças haverá nesta temporada?
Houve mais planeamento, mais tempo de pré-produção. E com isso, julgo que os programas estão mais consistentes. E, claro, os jogadores protagonistas dos programas também viram a edição de há dois anos e portanto têm uma percepção mais clara daquilo que é pretendido.
Em termos do seu trabalho, o que acha que mudou?
Acho que não só eu, mas a equipa que faz o programa comigo - e que é a mesma que fez há dois anos - cresceu profissionalmente. Revimos todos "Os incríveis", soubemos o que foi bom e o que não foi, e por isso partimos para esta edição com uma noção mais definida do objectivo final.
É difícil criar um ambiente familiar com os jogadores? Com qual deles foi mais fácil fazer a emissão?
Foi fácil, de uma forma geral. Mas é claro que há jogadores com os quais há mais confiança, com os quais já fizemos mais trabalhos, casos do Deco, do Nani, do Pepe, do Ronaldo.
Não mostram eles sempre desconfiança em relação a alguém que lhes "entra pela casa dentro com câmaras"?
Esse alguém é - passe a redundância - alguém que não lhes é estranho e do qual conhecem o trabalho, o objectivo e a forma de trabalhar. E a imagem de "entrar pela casa dentro com câmaras" não confere de todo com a realidade. Há um diálogo prévio, sabemos todos o que vamos, queremos e estamos a fazer.
Que história de bastidores não entra?
Há um acordo tácito que é assente no respeito pelos intervenientes. Prevalece o bom senso. O nosso interesse é que o jogador esteja na sua melhor disposição, motivado para protagonizar um programa no qual queremos mostrá--lo ao público, fazer com que imagens e respostas justifiquem o êxito de que ele goza neste momento. Nós somos testemunhas das vidas deles, entramos pelas portas que nos abrem.
O programa já foi premiado. Como foi receber essa distinção?
Foi óptimo, ficámos orgulhosos no melhor sentido da palavra. Concorriam os países mais evoluídos do Mundo, todas as grandes potências, ao todo eram cerca de 140 com mais de mil trabalhos e foi a SIC, com "Os incríveis" sobre Cristiano Ronaldo, a eleita.
De quem foi a ideia original?
A autoria do programa é minha. Mas no decorrer do processo de criação e execução, as contribuições criativas do Bruno Sousa (câmara), do Jorge Leitão (edição) e do director de Programas da SIC (Nuno Santos), moldaram o formato ao que ele é hoje.
Poderia este resultar se não fosse com jogadores de futebol de primeira linha?
Poder, podia, mas não era a mesma coisa (risos). Obviamente que a força do programa resulta também da força mediática e desportiva destes jogadores. São todos futebolistas que representam a selecção nacional, que lidam diariamente com uma exposição enorme e sobre os quais recaem muito mais olhares e curiosidade
Haverá sempre curiosidade em conhecer a vida de pessoas que se admira?
Sim e esse não é um fenómeno recente, agora mais potenciado nesta era de globalização e da democratização da comunicação. A indústria do espectáculo "obriga-nos" a ter à disposição um sem-número de informações sobre determinadas figuras que aguçam o apetite informativo dos consumidores. É como na magia, não nos basta ver o truque, queremos perceber como é que o mágico o fez.
00h30m
Depois do sucesso da primeira edição, aquando do Euro 2008, a SIC vai voltar a emitir o formato "Os incríveis", da autoria de Daniel Oliveira, que mostra um lado mais privado da vida dos jogadores nacionais.
O jornalista revela que os novos episódios, a estrear ainda durante o mês de Maio, vão mostrar facetas ainda mais escondidas dos atletas.
Os espectadores vão voltar a ter a oportunidade de ver "Os incríveis". Qual é a mais-valia do programa?
A mais-valia está directamente ligada à percepção que as pessoas já têm dele. Se, por um lado, não precisamos de o apresentar, por outro, houve a necessidade de fazer o que ainda não foi feito, de ter a capacidade de surpreender os espectadores que viram o formato há dois anos. Nesse sentido, procurámos abrir o naipe de possibilidades com os próprios jogadores, mostrando facetas mais escondidas de cada um deles. Será surpreendente, por exemplo, ver o Nani a tocar piano.
Que diferenças haverá nesta temporada?
Houve mais planeamento, mais tempo de pré-produção. E com isso, julgo que os programas estão mais consistentes. E, claro, os jogadores protagonistas dos programas também viram a edição de há dois anos e portanto têm uma percepção mais clara daquilo que é pretendido.
Em termos do seu trabalho, o que acha que mudou?
Acho que não só eu, mas a equipa que faz o programa comigo - e que é a mesma que fez há dois anos - cresceu profissionalmente. Revimos todos "Os incríveis", soubemos o que foi bom e o que não foi, e por isso partimos para esta edição com uma noção mais definida do objectivo final.
É difícil criar um ambiente familiar com os jogadores? Com qual deles foi mais fácil fazer a emissão?
Foi fácil, de uma forma geral. Mas é claro que há jogadores com os quais há mais confiança, com os quais já fizemos mais trabalhos, casos do Deco, do Nani, do Pepe, do Ronaldo.
Não mostram eles sempre desconfiança em relação a alguém que lhes "entra pela casa dentro com câmaras"?
Esse alguém é - passe a redundância - alguém que não lhes é estranho e do qual conhecem o trabalho, o objectivo e a forma de trabalhar. E a imagem de "entrar pela casa dentro com câmaras" não confere de todo com a realidade. Há um diálogo prévio, sabemos todos o que vamos, queremos e estamos a fazer.
Que história de bastidores não entra?
Há um acordo tácito que é assente no respeito pelos intervenientes. Prevalece o bom senso. O nosso interesse é que o jogador esteja na sua melhor disposição, motivado para protagonizar um programa no qual queremos mostrá--lo ao público, fazer com que imagens e respostas justifiquem o êxito de que ele goza neste momento. Nós somos testemunhas das vidas deles, entramos pelas portas que nos abrem.
O programa já foi premiado. Como foi receber essa distinção?
Foi óptimo, ficámos orgulhosos no melhor sentido da palavra. Concorriam os países mais evoluídos do Mundo, todas as grandes potências, ao todo eram cerca de 140 com mais de mil trabalhos e foi a SIC, com "Os incríveis" sobre Cristiano Ronaldo, a eleita.
De quem foi a ideia original?
A autoria do programa é minha. Mas no decorrer do processo de criação e execução, as contribuições criativas do Bruno Sousa (câmara), do Jorge Leitão (edição) e do director de Programas da SIC (Nuno Santos), moldaram o formato ao que ele é hoje.
Poderia este resultar se não fosse com jogadores de futebol de primeira linha?
Poder, podia, mas não era a mesma coisa (risos). Obviamente que a força do programa resulta também da força mediática e desportiva destes jogadores. São todos futebolistas que representam a selecção nacional, que lidam diariamente com uma exposição enorme e sobre os quais recaem muito mais olhares e curiosidade
Haverá sempre curiosidade em conhecer a vida de pessoas que se admira?
Sim e esse não é um fenómeno recente, agora mais potenciado nesta era de globalização e da democratização da comunicação. A indústria do espectáculo "obriga-nos" a ter à disposição um sem-número de informações sobre determinadas figuras que aguçam o apetite informativo dos consumidores. É como na magia, não nos basta ver o truque, queremos perceber como é que o mágico o fez.
fonte: site JN
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