"O mundo está a mudar. Será que a televisão está a acabar?" Luis Marques, diretor geral da SIC, abriu o 11º Forum Brasil - Mercado Internacional de Televisão, com essa questão. O evento, promovido pela revista TELA VIVA e PAY-TV News, acontece nestas quarta e quinta-feira, dias 16 e 17, em São Paulo.
Segundo o executivo, pesquisas mostram que o consumo de TV está a crescer em todo o mundo, ao mesmo tempo em que a TV por assinatura (por cabo) aumenta em penetração e novos canais são lançados. Em 2009, afirmou Marques, foram criados 245 canais na Europa. "Em 2010 o consumo de televisão deve continuar a crescer", disse. A aposta da emissora privada portuguesa é na conquista do público segmentado da TV por assinatura com canais de nicho. Em 2009 o grupo lançou cinco canais (SIC Notícias, SIC Radical, SIC Mulher, SIC K e SIC Internacional), com os quais conquistou 20% do market share de publicidade na TV por assinatura. Até o fim deste ano, outros quatro projetos devem ser anunciados.
Na TV aberta, mais generalista, aposta no horário nobre, entre 17 horas e 23 horas.
Multiplataforma
Além da TV por assinatura, Marques diz que o conteúdo da SIC é difundido também pela Internet e video-on-demand, em modelo catch-up TV, e para dispositivos móveis. "Ninguém pode garantir se as novas plataformas de distribuição vão remunerar os produtores ", disse o executivo. Contudo, é fundamental ter as ferramentas para qualquer modelo de negócios e de remuneração que prevaleça. A aposta é que em algum momento algum modelo de remunaração vença a disputa, seja o modelo baseado na oferta de conteúdo gratuito, usado principalemente na Internet, seja o modelo de cobrança pelo conteúdo da TV paga.
Em relação à TV aberta, Marques diz que actualmente já não faz muita diferença ter ou não uma radiofrequência, podendo ser exploradas as outras formas de difusão. Além disso, alerta que a dinâmica das atualizações tecnológicas vão demandar muito investimento por parte das emissoras, e poucas conseguirão se adaptar ao tempo de amortização dos investimentos mais curto. "Durante 40 anos a TV analógica foi suprema. Da TV digital ao 3D pasaram-se 20 anos", diz. "Os gestores que não tiverem condições de fazer investimentos rapidamente perderão mercado", diz o executivo.
Localização
A SIC aposta ainda na regionalização do conteúdo exibido. Para isso, anunciou recentemente uma parceria com a Globo para produzir telenovelas em Portugal. Ele destaca que há um star system no país, e a audiência demanda ver sua cultura e seus atores na tela.
Por fim, Marques lembrou que, em qualquer que seja o modelo de remuneração, o conteúdo sempre será necessário. "As grandes histórias são eternas", disse.
Segundo o executivo, pesquisas mostram que o consumo de TV está a crescer em todo o mundo, ao mesmo tempo em que a TV por assinatura (por cabo) aumenta em penetração e novos canais são lançados. Em 2009, afirmou Marques, foram criados 245 canais na Europa. "Em 2010 o consumo de televisão deve continuar a crescer", disse. A aposta da emissora privada portuguesa é na conquista do público segmentado da TV por assinatura com canais de nicho. Em 2009 o grupo lançou cinco canais (SIC Notícias, SIC Radical, SIC Mulher, SIC K e SIC Internacional), com os quais conquistou 20% do market share de publicidade na TV por assinatura. Até o fim deste ano, outros quatro projetos devem ser anunciados.
Na TV aberta, mais generalista, aposta no horário nobre, entre 17 horas e 23 horas.
Multiplataforma
Além da TV por assinatura, Marques diz que o conteúdo da SIC é difundido também pela Internet e video-on-demand, em modelo catch-up TV, e para dispositivos móveis. "Ninguém pode garantir se as novas plataformas de distribuição vão remunerar os produtores ", disse o executivo. Contudo, é fundamental ter as ferramentas para qualquer modelo de negócios e de remuneração que prevaleça. A aposta é que em algum momento algum modelo de remunaração vença a disputa, seja o modelo baseado na oferta de conteúdo gratuito, usado principalemente na Internet, seja o modelo de cobrança pelo conteúdo da TV paga.
Em relação à TV aberta, Marques diz que actualmente já não faz muita diferença ter ou não uma radiofrequência, podendo ser exploradas as outras formas de difusão. Além disso, alerta que a dinâmica das atualizações tecnológicas vão demandar muito investimento por parte das emissoras, e poucas conseguirão se adaptar ao tempo de amortização dos investimentos mais curto. "Durante 40 anos a TV analógica foi suprema. Da TV digital ao 3D pasaram-se 20 anos", diz. "Os gestores que não tiverem condições de fazer investimentos rapidamente perderão mercado", diz o executivo.
Localização
A SIC aposta ainda na regionalização do conteúdo exibido. Para isso, anunciou recentemente uma parceria com a Globo para produzir telenovelas em Portugal. Ele destaca que há um star system no país, e a audiência demanda ver sua cultura e seus atores na tela.
Por fim, Marques lembrou que, em qualquer que seja o modelo de remuneração, o conteúdo sempre será necessário. "As grandes histórias são eternas", disse.
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