Quem enfrenta um touro enfrenta o júri do Ídolos. É esta a teoria de Bruno Santos, 25 anos, um dos candidatos que ontem de manhã mais davam nas vistas em frente ao Centro Cultural de Belém, em Lisboa, onde tiveram início os castings para a 4.ª temporada do programa, que se estreia em Setembro, na SIC. Natural de Vila Franca de Xira, costuma entrar nas "brincadeiras" dos forcados da terra e prepara-se para integrar o grupo de Alenquer. Mas antes quis tentar a sorte como cantor.
Com umas calças de fazenda castanhas, uma camisa branca com riscas vermelhas e azuis, uma gravata listada e um casaco encarnado - tudo emprestado pelo amigo Zé -, Bruno teve honras de ser entrevistado pela produção. Está praticamente garantido que aparecerá na televisão, provavelmente como um dos cromos. "Não faz mal", diz, de forma pouco convincente, perante essa possibilidade.
O telemóvel toca e interrompe a conversa. "Oh, 'mor'. Estou em entrevistas", diz à namorada, que, em Miranda do Douro, quer saber notícias. Mal desliga, de propósito para o DN, canta uma parte da música Sonhos de Menino, de Tony Carreira. É uma espécie de treino para a audição a que se submeteria horas mais tarde. Não é trágico, mas também não é bom.
"Tenho é receio do gordo, do forte. Mas se o gordo for arrogante eu respondo-lhe que ele não é júri não é nada", avisa, referindo-se a Manuel Moura dos Santos, mais duro que Roberta Medina, Pedro Boucherie Mendes e Laurent Filipe, os outros jurados.
Ontem, nenhum deles lá estava - sendo a própria produção a seleccionar os melhores e os piores -, ao contrário dos apresentadores, que gravaram alguns pivôs. Cláudia Vieira acabada de regressar ao trabalho, após a maternidade. João Manzarra ainda a pensar em Achas Que Sabes Dançar, do qual se despede esta noite.
A Francisca, 23 anos, poderia estar nesse outro programa da SIC, pois é bailarina profissional, tendo já trabalhado em musicais de Filipe La Féria ou com o cantor TT, que fez parte da banda do último Ídolos. "Não tive disponibilidade. Estava a trabalhar e não quis roubar o lugar a alguém que estivesse a precisar", explica. Mas acompanhou o formato e elege Marco como o favorito à vitória. A jovem concorre agora ao novo Ídolos e tem boas expectativas. Medo do júri não há, mas ainda não decidiu o que vai cantar. Talvez, Rolling Stones.
Cláudia Lopes, 23 anos, e Denise, 19, são repetentes. Mas nunca chegaram a aparecer na televisão. Acham que é desta. "Se não, não estava aqui", diz a primeira, confiante, apesar de só cantar "em karaokes, ao espelho e no chuveiro". A segunda, estudante de enfermagem, acredita que melhorou desde as críticas que ouviu na última edição.
Chegou às 09.30, mas houve quem tivesse marcado lugar na fila às 07.30. "Está a andar mais ou menos", comenta David, 19 anos, um desses corajosos. "Podia era ter trazido mais sombrinhas", queixa--se por causa do sol, que queimava. "Ou umas cervejinhas", acrescenta o amigo Tiago, ali ao seu lado só para lhe fazer companhia. Mal ele sabia que ainda lhe faltavam algumas horas de espera.
Até terça-feira vai ser assim em Lisboa. Depois, é a vez do Porto e do Algarve.
Com umas calças de fazenda castanhas, uma camisa branca com riscas vermelhas e azuis, uma gravata listada e um casaco encarnado - tudo emprestado pelo amigo Zé -, Bruno teve honras de ser entrevistado pela produção. Está praticamente garantido que aparecerá na televisão, provavelmente como um dos cromos. "Não faz mal", diz, de forma pouco convincente, perante essa possibilidade.
O telemóvel toca e interrompe a conversa. "Oh, 'mor'. Estou em entrevistas", diz à namorada, que, em Miranda do Douro, quer saber notícias. Mal desliga, de propósito para o DN, canta uma parte da música Sonhos de Menino, de Tony Carreira. É uma espécie de treino para a audição a que se submeteria horas mais tarde. Não é trágico, mas também não é bom.
"Tenho é receio do gordo, do forte. Mas se o gordo for arrogante eu respondo-lhe que ele não é júri não é nada", avisa, referindo-se a Manuel Moura dos Santos, mais duro que Roberta Medina, Pedro Boucherie Mendes e Laurent Filipe, os outros jurados.
Ontem, nenhum deles lá estava - sendo a própria produção a seleccionar os melhores e os piores -, ao contrário dos apresentadores, que gravaram alguns pivôs. Cláudia Vieira acabada de regressar ao trabalho, após a maternidade. João Manzarra ainda a pensar em Achas Que Sabes Dançar, do qual se despede esta noite.
A Francisca, 23 anos, poderia estar nesse outro programa da SIC, pois é bailarina profissional, tendo já trabalhado em musicais de Filipe La Féria ou com o cantor TT, que fez parte da banda do último Ídolos. "Não tive disponibilidade. Estava a trabalhar e não quis roubar o lugar a alguém que estivesse a precisar", explica. Mas acompanhou o formato e elege Marco como o favorito à vitória. A jovem concorre agora ao novo Ídolos e tem boas expectativas. Medo do júri não há, mas ainda não decidiu o que vai cantar. Talvez, Rolling Stones.
Cláudia Lopes, 23 anos, e Denise, 19, são repetentes. Mas nunca chegaram a aparecer na televisão. Acham que é desta. "Se não, não estava aqui", diz a primeira, confiante, apesar de só cantar "em karaokes, ao espelho e no chuveiro". A segunda, estudante de enfermagem, acredita que melhorou desde as críticas que ouviu na última edição.
Chegou às 09.30, mas houve quem tivesse marcado lugar na fila às 07.30. "Está a andar mais ou menos", comenta David, 19 anos, um desses corajosos. "Podia era ter trazido mais sombrinhas", queixa--se por causa do sol, que queimava. "Ou umas cervejinhas", acrescenta o amigo Tiago, ali ao seu lado só para lhe fazer companhia. Mal ele sabia que ainda lhe faltavam algumas horas de espera.
Até terça-feira vai ser assim em Lisboa. Depois, é a vez do Porto e do Algarve.
DN
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