No dia 6 de Outubro, a SIC celebra o seu 18.º aniversário com um único evento, no Teatro Tivoli, em Lisboa. A ‘Operação Especial', que será transmitida em directo, está a cargo de Nuno Santos, Daniel Cruzeiro e Gabriela Sobral, a mais recente aquisição do canal de Carnaxide.
"Vão passar pela emissão dezenas de rostos que estão ou que estiveram na SIC", diz Nuno Santos, director de programas da estação. "A emissão ainda não está fechada do ponto de vista daquilo que vai ser a sua configuração final, mas será um dia marcado pelos protagonistas, pela história do que foi a SIC nestes 18 anos", sublinha Luís Marques, administrador e director-geral do primeiro canal privado português. Mas a comemoração da efeméride começou a 6 de Setembro, altura em que o canal mostrou uma imagem gráfica específica dos 18 anos. De resto, a aposta centra-se, sobretudo, na reformatação de programas para esse enfoque. Ao longo deste mês, têm estado a passar elementos de reportagem e de imagem sobre a vida da SIC. "São ‘flashes' intitulados ‘Pequenos Instantes, Grandes Momentos', que se vão intensificando até 6 de Outubro", adianta Nuno Santos. O director de programas destaca ainda quatro grandes-reportagens sobre "o fenómeno da televisão em Portugal", que serão emitidas, até ao dia de aniversário, todos os domingos no ‘Jornal da Noite'.
A actual crise no sector leva a que a estação de Francisco Pinto Balsemão não festeje a maioridade com uma gala. "Nos últimos dois anos não tem havido. É uma opção, não apenas financeira. Uma gala exige um conjunto de requisitos que achamos que neste momento não estão criados; não queremos vulgarizar as galas, queremos, sobretudo, marcar o que são estes 18 anos da SIC mas também do País, porque foi o primeiro operador privado e, portanto, marcou o panorama audiovisual", justifica o director-geral. "O tipo de cobertura, tal como está definida, é suficientemente digno", reforça.
Desde 1992, muito mudou na televisão portuguesa, como sublinha Luís Marques. "A nossa memória é relativamente curta, mas 18 anos é muito tempo. Existia apenas um operador, o público, com uma informação domesticada. A SIC foi uma pedrada no charco e abriu a televisão a uma realidade que não estava espelhada na programação e na informação da RTP. Trouxe novos protagonistas", lembra o director-geral. E recorda os primeiros dias do canal como "muito exaltantes". "Éramos uma equipa muito jovem, de gente que vinha da RTP e outra que nunca tinha feito televisão".
Nessa lista estão nomes como Alberta Marques Fernandes e José Alberto Carvalho, jornalistas que hoje estão na RTP. No lado da programação, a SIC criou verdadeiras estrelas, que também se mudaram para a concorrência. É o caso de Catarina Furtado e João Baião (RTP) e de Júlia Pinheiro e Fátima Lopes (TVI). "Contribuímos de uma forma muito grande para a modernização da sociedade, para que fosse mais plural, mais livre. A SIC trouxe uma liberdade de expressão, de confronto de ideias, que não existia; e isso, obviamente, foi um reforço da democracia portuguesa", destaca. Luís Marques reconhece, contudo, que o aparecimento da TVI provocou impacto em Carnaxide: "É impossível, ou muito difícil, para um operador manter a liderança eternamente. A partir de 2000/01, a SIC entrou numa fase mais difícil e que corresponde à liderança da TVI."
O primeiro lugar da estação de Queluz ainda se mantém e a SIC está a reforçar a grelha para a tentar inverter. ‘Ídolos', ‘Laços de Sangue' e ‘Boa Tarde' são as grandes apostas. Para o futuro, a estação de Francisco Pinto Balsemão pretende "reforçar e tornar cada vez mais competitivo o canal generalista. Mas também ser capaz de acompanhar a evolução do mercado e ser forte também na oferta segmentada".
IRREVERÊNCIA E RIGOR
A 6 de Outubro de 1992, os portugueses ganharam um terceiro canal. "Foi um momento inesquecível, e eu tive o privilégio de participar nele. Estreei-me com o ‘Praça Pública', com a Júlia Pinheiro", lembra Nuno Santos, o actual director de programas, que apresentou ainda ‘Os Donos da Bola'. "Na programação, a SIC trouxe uma nova forma de ver o que é a produção audiovisual, trouxe novos formatos [como o ‘Big Show SIC', com João Baião]". Na informação, a aposta recaiu "na qualidade e na independência". "Trouxeram uma renovação muito grande à oferta da televisão em Portugal", diz Luís Marques, director-geral do canal.
CM
"Vão passar pela emissão dezenas de rostos que estão ou que estiveram na SIC", diz Nuno Santos, director de programas da estação. "A emissão ainda não está fechada do ponto de vista daquilo que vai ser a sua configuração final, mas será um dia marcado pelos protagonistas, pela história do que foi a SIC nestes 18 anos", sublinha Luís Marques, administrador e director-geral do primeiro canal privado português. Mas a comemoração da efeméride começou a 6 de Setembro, altura em que o canal mostrou uma imagem gráfica específica dos 18 anos. De resto, a aposta centra-se, sobretudo, na reformatação de programas para esse enfoque. Ao longo deste mês, têm estado a passar elementos de reportagem e de imagem sobre a vida da SIC. "São ‘flashes' intitulados ‘Pequenos Instantes, Grandes Momentos', que se vão intensificando até 6 de Outubro", adianta Nuno Santos. O director de programas destaca ainda quatro grandes-reportagens sobre "o fenómeno da televisão em Portugal", que serão emitidas, até ao dia de aniversário, todos os domingos no ‘Jornal da Noite'.
A actual crise no sector leva a que a estação de Francisco Pinto Balsemão não festeje a maioridade com uma gala. "Nos últimos dois anos não tem havido. É uma opção, não apenas financeira. Uma gala exige um conjunto de requisitos que achamos que neste momento não estão criados; não queremos vulgarizar as galas, queremos, sobretudo, marcar o que são estes 18 anos da SIC mas também do País, porque foi o primeiro operador privado e, portanto, marcou o panorama audiovisual", justifica o director-geral. "O tipo de cobertura, tal como está definida, é suficientemente digno", reforça.
Desde 1992, muito mudou na televisão portuguesa, como sublinha Luís Marques. "A nossa memória é relativamente curta, mas 18 anos é muito tempo. Existia apenas um operador, o público, com uma informação domesticada. A SIC foi uma pedrada no charco e abriu a televisão a uma realidade que não estava espelhada na programação e na informação da RTP. Trouxe novos protagonistas", lembra o director-geral. E recorda os primeiros dias do canal como "muito exaltantes". "Éramos uma equipa muito jovem, de gente que vinha da RTP e outra que nunca tinha feito televisão".
Nessa lista estão nomes como Alberta Marques Fernandes e José Alberto Carvalho, jornalistas que hoje estão na RTP. No lado da programação, a SIC criou verdadeiras estrelas, que também se mudaram para a concorrência. É o caso de Catarina Furtado e João Baião (RTP) e de Júlia Pinheiro e Fátima Lopes (TVI). "Contribuímos de uma forma muito grande para a modernização da sociedade, para que fosse mais plural, mais livre. A SIC trouxe uma liberdade de expressão, de confronto de ideias, que não existia; e isso, obviamente, foi um reforço da democracia portuguesa", destaca. Luís Marques reconhece, contudo, que o aparecimento da TVI provocou impacto em Carnaxide: "É impossível, ou muito difícil, para um operador manter a liderança eternamente. A partir de 2000/01, a SIC entrou numa fase mais difícil e que corresponde à liderança da TVI."
O primeiro lugar da estação de Queluz ainda se mantém e a SIC está a reforçar a grelha para a tentar inverter. ‘Ídolos', ‘Laços de Sangue' e ‘Boa Tarde' são as grandes apostas. Para o futuro, a estação de Francisco Pinto Balsemão pretende "reforçar e tornar cada vez mais competitivo o canal generalista. Mas também ser capaz de acompanhar a evolução do mercado e ser forte também na oferta segmentada".
IRREVERÊNCIA E RIGOR
A 6 de Outubro de 1992, os portugueses ganharam um terceiro canal. "Foi um momento inesquecível, e eu tive o privilégio de participar nele. Estreei-me com o ‘Praça Pública', com a Júlia Pinheiro", lembra Nuno Santos, o actual director de programas, que apresentou ainda ‘Os Donos da Bola'. "Na programação, a SIC trouxe uma nova forma de ver o que é a produção audiovisual, trouxe novos formatos [como o ‘Big Show SIC', com João Baião]". Na informação, a aposta recaiu "na qualidade e na independência". "Trouxeram uma renovação muito grande à oferta da televisão em Portugal", diz Luís Marques, director-geral do canal.
CM
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