Nuno Santos: "Não trocava o 'Ídolos'"

Nuno Santos não teme o confronto dos domingos à noite. O director de programas da SIC assume que a ‘Casa dos Segredos’, da TVI, é um bom formato, mas afirma que as contas das audiências são para se fazer no fim e não no início. Para já, prepara uma nova telenovela em parceria com a Globo.

– Dezoito anos volvidos, qual é o estado da SIC?
– De recuperação e de relançamento. Uma empresa com 18 anos é jovem e com um longo caminho para fazer. Tem os seus problemas, ainda por cima numa conjuntura económica difícil que atinge todos. Mas estamos preparados para a luta.

– As galas em directo dos ‘Ídolos’ estão a começar. Receia que esta edição tenha audiências mais baixas que a anterior?
– Vamos ver. Ainda agora começámos... Uma frase que eu gosto de dizer: o jogo está aberto e as contas fazem-se no fim e não no início.

– Tem visto a ‘Casa dos Segredos’, da TVI?
– Vou seguir atentamente este programa, como sigo todos os outros. Faz parte das minhas funções. Se eu não o fizesse, não estaria a fazer bem o meu trabalho.

– Gostava de ter a ‘Casa dos Segredos’ na SIC?
– Essa questão não se colocou, porque este programa é um derivado do ‘Big Brother’ e, portanto, a TVI tinha opção. Acho que é um bom programa para uma televisão comercial. Nós, na SIC, temos óptimos programas também. Não trocava o ‘Ídolos’ por nada.

– Qual a sua opinião sobre o caminho que tem feito a novela da SIC ‘Laços de Sangue’?
– Estou contente com a novela, com o passo que demos e com o caminho que estamos a fazer. Houve uma evolução do trabalho em parceria com os profissionais brasileiros.

– Essa parceria é para se manter?
–Estamos a preparar já com a Globo uma próxima novela e mais não posso dizer. Não gosto de entrar em especulações.

– Como viu a nomeação da novela da TVI ‘Meu Amor’ para um Emmy?
– Os prémios ou a hipótese de ganhar é sempre o reconhecimento do trabalho que se faz. A TVI está a fazer ininterruptamente novelas há 10 anos. Acho que faz bons produtos. A nomeação é boa para a indústria audiovisual portuguesa.
CM

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