Jornalista há muito especializada em assuntos de justiça, Sofia Pinto Coelho não quer fazer justiça na televisão. "Eu não digo que estes homens foram condenados inocentemente, apenas me limitei a investigar pontas soltas na acusação e que permitem questionar se a justiça pode ou não errar", conta ao DN.
É com esta premissa que a SIC avança hoje para Condenados, uma série de quatro reportagens de investigação criminal, exibidas no Jornal da Noite, à quarta-feira, a que se seguirá um debate na SIC Notícias.
A jornalista dedicou mais de um ano a trabalhar nos casos de Sérgio Casca, Éder Fortes, Carlos Ferreira e Ismael Simões, "quatro rostos de uma justiça que também pode errar". "Nalguns casos há pistas que não foram devidamente exploradas, testemunhos que foram ignorados, decisões que nos deixam perplexos. Noutras, apenas dúvidas que ficam sem resposta e que ajudam a entender quão difícil é o trabalho dos juízes", prossegue a jornalista.
O programa estreia hoje, com a história de Sérgio Casca, condenado em 1998 pelo homicídio de dois colegas da GNR. Passou dez anos na prisão, de onde saiu há dois anos. "Ele é um transmontano muito fechado, não é muito falador, e se ele estiver inocente, obviamente que foi uma vida destroçada", afirma Sofia Pinto Coelho.
A especialista da SIC já conhecia o condenado desde 2000, quando o entrevistou na prisão para o Jornal da Noite. "Não tinha perdido o rasto à história, mas já não tinha o contacto dele. Liguei para a junta de freguesia da aldeia onde reside e consegui chegar à fala com ele", recorda.
Depois de dez anos privado de liberdade e sempre a reclamar inocência, Sérgio Casca não esquece o tempo que viveu atrás das grades. "Nas longas horas de conversas que tivemos, há uma frase que ele me disse que eu não sou capaz de esquecer: "Perdi o crescer da minha filha e o envelhecer dos meus pais". É uma frase muito simples, mas cheia de sentido", observa Sofia Pinto Coelho.
No Jornal da Noite de hoje, e para lá da primeira reportagem de Condenados, a SIC exibirá ainda peças de enquadramento e de comentário, tendo ouvido o bastonário da Ordem dos Advogados, António Marinho e Pinto, e o juiz Rui Rangel. "São opiniões completamente extremadas e radicalmente opostas", nota Sofia Pinto Coelho, que está ciente da polémica que o programa vai criar. "A justiça mexe com a vida das pessoas. E esta investigação, tenho consciência, mexe com a justiça", disse, assumindo-se preparada para os comentários que surgirão após a exibição do trabalho.
DN
Comentários
Ainda se deverá tambem avaliar a falta de gravação do julgamento à luz do codigo de processo que estivesse em vigor ao tempo e retirar as devidas conclusões.
Também adianto que a minha disponibilidade é gratuita.
santos.oliveira@santosdeoliveira.pt
e o meu nome é:
Santos de Oliveira
Um dos assassinados apresentava claros sinais de riqueze e suspeitas de estar envolvido em tráfico de droga mas ninguém se preocupou com está hipótese.
ASSUMAM O ERRO E LIBERTEM ESTE HOMEM!!!
2- Não está em causa a imagem dos guardas falecidos mas sim a possibilidade de inocência de um outro militar da Guarda. E muitos dos guardas que proferiram testemunhos no processo e no programa não são e nunca foram indivíduos dignos...
3- «Fizeram a limpeza em profundidade de todos os veículos que estavam no parque, entre os quais se contava o veículo T313 (depoimento peremptório do Major Pereira)»
E ISSO IMPLICA A LIMPEZA DO ESPELHO RETROVISOR? TRETAS!... SÓ QUEM NÃO SABE É QUE SE CONVENCE DISSO. CLARO QUE PARA JUIZ VER, TUDO DEVE SER AFIRMADO PEREMPTORIAMENTE, DE FORMA PEREMPTÓRIA.
É revoltante ficarmos na dúvida se um humilde homem ficou injustamente preso durante tantos anos por um crime que não cometeu. Claro que pode haver enganos na justiça mas neste caso, pelos dados de que dispomos, tudo indica que se tratou de um plano maquiavélico para arranjar um culpado. O facto de durante tanto tempo, três anos após os homicídios,ainda não estar deslindado o caso estaria a incomodar muita gente, não esqueçamos que os assassinados eram polícias!!!
Nada mais fácil culpar um homem sério que não tinha grandes amizades com os colegas e que pelos vistos não alinhava em "jogadas". Este polícia era o vulgar "patinho feio" do grupo de intervenção de Bragança e, como tal, foi o ESCOLHIDO.
Tudo indica que os infelizes assassinados estavam envolvidos em negócios obscuros e foi isso que os matou. Para o bom nome da GNR essa conclusão do processo não ficava nada bem e houve necessidade de inventar um crime de honra (sempre ficaria menos mal do que casos de subornos, drogas,...). ( então não são os polícias e os guardas que nos livram a nós, cidadãos honestos, de todos esses males?)
O Sr. Comandante da GNR da altura deve saber explicar porque é que incriminou este homem. Alguém acredita que os carros da GNR quando são limpos lhe são retirados TODOS os vestígios de impressões digitais dos anteriores condutores??? Só o Sr. Juiz que condenou o Sérgio Casca é que acredita nessa história, assim como na história das mãos não suadas!!!
Eu não posso afirmar que o Sr Sérgio é inocente mas nem o Sr. Juiz que o condenou, nem ninguém o pode culpar pela simples razão que não têm uma única PROVA VÁLIDA.
Esta dúvida é revoltante e por isso devíamos todos fazer um grande esforço e contribuição para apurar a verdade. A jornalista Sofia Pinto Coelho deu o primeiro e grande contributo e espero que não deixe cair este caso no esquecimento. Vejo que o Sr. Dr. Oliveira se disponibilizou para gratuitamente estudar o caso. Eu também estou disponível para de algum modo contribuir para o deslinde integral do processo, por exemplo alguma ajuda monetária nas custas do processo.
Este imbróglio tem de ser deslindado para bem da justiça, os culpados e os patífes farsantes têm de ser encontrados.
Eu acredito na inocência do Sérgio Casca mas se aparecerem provas irrefutáveis que foi ele e o "outro incógnito" então condenem-nos a prisão perpétua, caso contário este homem tem de ser muito bem compensado porque injustiças destas não têm preço.
É revoltante ficarmos na dúvida se um humilde homem ficou injustamente preso durante tantos anos por um crime que não cometeu. Claro que pode haver enganos na justiça mas neste caso, pelos dados de que dispomos, tudo indica que se tratou de um plano maquiavélico para arranjar um culpado. O facto de durante tanto tempo, três anos após os homicídios,ainda não estar deslindado o caso estaria a incomodar muita gente, não esqueçamos que os assassinados eram polícias!!!
Nada mais fácil culpar um homem sério que não tinha grandes amizades com os colegas e que pelos vistos não alinhava em "jogadas". Este polícia era o vulgar "patinho feio" do grupo de intervenção de Bragança e, como tal, foi o ESCOLHIDO.
Tudo indica que os infelizes assassinados estavam envolvidos em negócios obscuros e foi isso que os matou. Para o bom nome da GNR essa conclusão do processo não ficava nada bem e houve necessidade de inventar um crime de honra (sempre ficaria menos mal do que casos de subornos, drogas,...). ( então não são os polícias e os guardas que nos livram a nós, cidadãos honestos, de todos esses males?)
O Sr. Comandante da GNR da altura deve saber explicar porque é que incriminou este homem. Alguém acredita que os carros da GNR quando são limpos lhe são retirados TODOS os vestígios de impressões digitais dos anteriores condutores??? Só o Sr. Juiz que condenou o Sérgio Casca é que acredita nessa história, assim como na história das mãos não suadas!!!
Eu não posso afirmar que o Sr Sérgio é inocente mas nem o Sr. Juiz que o condenou, nem ninguém o pode culpar pela simples razão que não têm uma única PROVA VÁLIDA.
Esta dúvida é revoltante e por isso devíamos todos fazer um grande esforço e contribuição para apurar a verdade. A jornalista Sofia Pinto Coelho deu o primeiro e grande contributo e espero que não deixe cair este caso no esquecimento. Vejo que o Sr. Dr. Oliveira se disponibilizou para gratuitamente estudar o caso. Eu também estou disponível para de algum modo contribuir para o deslinde integral do processo, por exemplo alguma ajuda monetária nas custas do processo.
Este imbróglio tem de ser deslindado para bem da justiça, os culpados e os patífes farsantes têm de ser encontrados.
Eu acredito na inocência do Sérgio Casca mas se aparecerem provas irrefutáveis que foi ele e o "outro incógnito" então condenem-nos a prisão perpétua, caso contário este homem tem de ser muito bem compensado porque injustiças destas não têm preço.
RESPOSTA ao comentário de 28/10/10 às 21h24m
Presumo que o Sr. está de algum modo ligado à nossa justiça!!! Então acha que a investigação jornalística foi muito capciosa? E porquê? Que elementos constantes do processo o Sr. possui e que a jornalista não apresentou? O Sr acha mesmo que os juízes não se enganam ou que não são coagidos a tal? Se o Sr. conhece a realidade, então força, esclareça-nos que é disso que todos precisamos. O Sr. diz "o jornalismo deveria ser um pouco mais rigoroso...", e que me diz da nossa justiça???
a senhora jornalista da sic,devia era perder tempo com as pessoas honestas que trabalham para o estado a realizar 80,100,150 horas por mes sem serem renumeradas,a serem escravos de uma ditadura escondida ,não so a jornalista como o dono da associ. de advogados.
va~i mas éeeee trabalharrrrr!!!!!!