Laura Figueiredo em entrevista

Laura Figueiredo é reservada, mas já se sente menos envergonhada quando se movimenta no mundo cor-de-rosa. O novo rosto do ‘Fama Show' (SIC) nasceu no Brasil há 24 anos, mas foi em Portugal que cresceu. (...)
- Está no ‘Fama Show' desde Novembro. Que balanço faz?
- Estou a gostar imenso e estou sempre a aprender.
- Como é que surgiu o convite?
- O convite surgiu inicialmente para fazer os directos do ‘Ídolos'. Depois, como estavam a precisar de alguém no ‘Fama' para fazer a licença de parto da Cláudia, convidaram-me.
- Quando via o programa em casa, alguma vez se imaginou a apresentá-lo?
- Nunca mesmo. Nem sequer alguma vez tive pretensões de apresentar fosse o que fosse. Mesmo representar, aconteceu tudo por acaso. As coisas na minha vida têm vindo a acontecer sem eu pensar nelas.
- Gosta de ser surpreendida?
- Adoro. Quando surgiu o convite para o ‘Ídolos' fiquei um bocadinho reticente porque não era a minha área, mas como era uma coisa pequena, fácil e que se ia levando, aceitei. É sempre melhor ter dois caminhos do que só a representação.
- Quando a convidaram para o ‘Fama Show' sentiu-se preparada?
- Raramente me sinto insegura na vida. Mas neste caso tratava-se de mulheres lindas, com anos de experiência, todas elas óptimas profissionais, e confesso que me senti com pouca confiança.
- Como é que foi recebida?
- No ‘Minuto Ídolos' já lidava muito com elas porque trabalhávamos todas na mesma sala, logo fui super bem recebida. Parecia que já as conhecia há imenso tempo. Todas elas me ajudaram a perceber o que era pretendido.
- E a Laura, pediu-lhes conselhos?
- Pedi. Era tudo novo para mim. Queixava-me que representar são 12 horas todos os dias e só temos uma folga por semana, mas o ‘Fama' é bem pior. Nós saímos e ainda estamos a pensar em como é que vamos montar a peça. É muito trabalho, elas têm imenso valor.
- O que gosta mais de fazer?
- Gosto muito de fazer a edição, que a maior parte das pessoas não gosta. Talvez porque na representação não depende de nós o modo como vai ser feita a cena. Dá-me imenso prazer poder ser eu a montar as coisas como gosto.
- Como é que está a lidar com o mundo cor-de-rosa? Já se sentia inserida?
- Não, de todo. Sou uma pessoa reservada e não estava inserida de modo algum no mundo dos famosos. Uma coisa é certa, esta experiência está a dar-me muito mais descontracção, sou muito menos envergonhada. Eu era daquelas pessoas que chegavam a qualquer lugar e ficavam num canto. Hoje tenho noção de que é preciso falar, conviver e ganhar à-vontade com estas pessoas famosas, que acabamos por ver em casa e idolatramos sem conhecer.
- Houve algum desses famosos que tivesse gostado particularmente de conhecer?
- Muita gente. Há pessoas que não nos dizem nada de especial, mas depois fala-se com elas e são interessantíssimas. Têm muita coisa para ensinar, são super disponíveis...
- Já se considera uma pessoa famosa?
- Acho que não. Considero-me uma miúda de 24 anos que tem a sorte de estar a trabalhar naquilo que gosta. Noto que o reconhecimento acaba por ser mais pela personagem, quando as crianças me abordam e me dão um mega abraço. Isso para mim vale o meu dia.
- Não mudou nada nos seus hábitos desde que aparece na televisão?
- Não, até porque na televisão aparecemos mais cuidados, com outro tipo de roupa, e eu sou muito discreta, tranquila. Uso ténis... Há pessoas que até pensam que posso ser eu, mas depois dizem que não, porque me acham muito baixinha. Até agora as abordagens foram muito positivas. Ninguém me tratou mal.
- Como é que surgiu no mundo da televisão?
- Comecei com os ‘Morangos com Açúcar' há três anos, por acaso. Comecei por fazer publicidade. Estava a viver sozinha e precisava de dinheiro. Foi aí que surgiu o convite para fazer o workshop dos ‘Morangos'. Só depois de começar é que percebi que era mesmo isto que queria fazer, que é isto que me faz ter um brilho nos olhos, por mais cansada que esteja.
- Então a experiência de representação ainda não se pode comparar à apresentação?
- Não, ainda não. A representação é o meu sorriso, é tudo. Mas de apresentar, estou a começar a gostar de mais. Já estou a começar a ficar assustada! Há muitas pessoas que dizem que não conseguem viver sem representar, mas também não podem passar sem apresentar. É uma loucura.
- Gostava que a SIC lhe desse a oportunidade de continuar a conciliar as duas áreas?
- É difícil, mas estou só a fazer a licença da Cláudia. Assim que ela voltar, posso ir para uma novela.
- É certo que vai sair do ‘Fama'?
- Sim, em princípio sim.
CM

Comentários

Anónimo disse…
Tópico emocionante aqui, visões como aqui está dão valor ao indivíduo que observar nesta página :)
Dá maior quantidade deste blog, a todos os teus utilizadores.