SIC Blogue entrevista Cláudio Ramos!


Cláudio Ramos, natural de Luanda, tem 8 irmãos. Desde criança que o seu sonho era ser apresentador de televisão e sempre acreditou que a sua vida teria que passar pela comunicação. 
O SIC Blogue aproveitou o facto e falou, em exclusivo, com uma das caras do Jornal Rosa do programa Querida Júlia. O Capa de Revista, o Jornal Rosa, o Peso Pesado e o interesse da TVI. Nada foi deixado de lado em mais um “SIC Blogue entrevista…”

Afinal, quem é o Cláudio Ramos? 
- Sou eu! Absolutamente normal, até mais do que a maioria julga ou imagina. Com a única diferença de entrar em casa das pessoas sem lhes pedir licença. Muitos dos que aparecem na tv são acusados de serem diferentes na tv e depois “ao vivo”. 
É o mesmo Cláudio que as pessoas vêem na televisão? 
- Exactamente o mesmo, o que acho é que as pessoas estão à espera de, quando me encontram na rua, estarem com um Cláudio sempre a rir e com a voz colocada, há que perceber que a minha vida não é só a televisão, tal como não o é com o homem do talho, que não passa os dias a cortar a carne... certo? 
Já passou por vários programas no canal. Qual é o que recorda com mais saudade? 
- Não sou nesse aspecto muito saudosita, até porque acho que cada projecto que fiz foi melhor que o outro. Tenho saudades de algumas pessoas que passaram em alguns projectos, mas pouco mais que isso... mas confesso muitas saudades do Capa. 
Depois do Capa de Revista, passou para o Jornal Rosa. Como é que surge o convite para integrar o Jornal Rosa e o programa Querida Júlia? 
- Quando soube que o Capa ia acabar fiquei triste, acho mesmo que foi o programa meu que acabou que mais me custou, acho que foi mal aproveitado pela anterior direcção e não lhe foi dado o valor que tinha, fazendo naquele horário números que nunca tinham sido feito e conseguiamos acordar Portugal com graça, actualidade e ironia, aliás muitas vezes nos foi dito isso, superamos a expectativa de quem apostou nele... Além disso a equipa era excelente. Adorei fazê-lo!... Depois disso, fui chamado a uma reunião com a Júlia e a Gabriela, e foi-me proposto a edição do Jornal Rosa, que me dá muito prazer e que tem muito da linguagem do Capa, até porque a Ana está ao meu lado também. O bom de fazer este espaço, é que não me impede de fazer outras coisas. Este é um projecto adiado uns oito anos, que foi quando estive na TVI com a Julia e a Gabriela, e retomei agora. 
Que balanço faz desta presença assídua no programa? 
- Muito boa! Tenho feito tudo no programa, já mostrei há muito tempo que sou polivalente, e a direcção sabe isso. Até agora tem feito no canal participações, principalmente a comentar o “mundo” cor-de-rosa. 
Não gostava de experimentar outros temas ou esta é verdadeiramente a sua "praia"? 
- Esta é a praia que me têm dado para explorar melhor e que faço melhor que ninguém em Portugal, e é normal que a estação queira aproveitar isso. Por outro lado, tenho feito outras coisas, mas também acho que somos muitos a trabalhar e que todos temos direito ao nosso espaço. Já fiz mil coisas em televisão, se recuar dois anos, estive uma temporada a fazer o 'cara nova', espaço de grande sucesso nas tardes da SIC e que nada tinha a ver com o mundo rosa. 
Quem é que é para si o melhor concorrente do Peso Pesado neste momento? 
- A Marta. É claramente uma jogadora com tudo o que lhe faz falta, sem ter falta de educação. O que, para mim, é muito importante., Trabalha há vários anos no canal… 
Ultimamente tem-se falado numa possível saída para a TVI. Já lhe falaram em alguma hipótese? 
- Como profissional de televisão, não seria ético comentar publicamente supostas conversas de bastidores. O que faço neste momento é acarinhar o meu trabalho na SIC e senti-lo acarinhado. 
Considera-se uma cara do canal? 
- Se com dez anos de casa e há oito anos em antena sem sair do ar, a passar de uns projectos para outros, e de passar por todas as direcções, se não me considerar uma cara da estação, algo estaria mal!

Muito obrigado ao Cláudio Ramos pelo
tempo dispensado!

Comentários

Anónimo disse…
Giro, giro, era que passasse um camião por cima deste tipo, e com alguma sorte à mistura, morria.
(Se algum camionista mais levado da breca ler isto, por favor, não deixe de meditar sobre este assunto)