A cerca de um mês de se estrear na antena de Carnaxide, o médico Miguel Stanley está confiante no êxito do programa de cirurgias plásticas.
Eles e elas despedem-se de anomalias, defeitos no nariz, maxilares desproporcionais, dentes amarelados, calvices e até seios... indesejados. Estes são alguns dos "toques mágicos" que os portugueses vão poder conhecer e acompanhar no programa de saúde e bem-estar Dr. White.
Com estreia marcada para Janeiro na SIC, o formato, que será exibido em horário nobre, muda por completo os participantes por fora e por dentro. Sem excepção, homens e mulheres são transformados em autênticos príncipes e princesas.
"Qualquer nação adora a história da gata borralheira. E nós aqui, no nosso programa, temos 56 casos de incríveis gatas borralheiras! Trata-se de pessoas que até aqui estavam muito tristes", explica o médico dentista e apresentador do programa Miguel Stanley, que se tornou conhecido do grande público pela sua participação em Doutor, Preciso de Ajuda, exibido na TVI.
O formato Dr. White, que já está gravado - as filmagens decorreram na clínica de Miguel Stanley, em Lisboa, durante seis meses - trouxe, como explica Miguel Stanley à Notícias TV, uma esperança aos candidatos que participaram no programa. "Por pior que estejamos, há sempre alguém pior do que nós e essas pessoas são os nossos candidatos. Trouxemos muita alegria a estas pessoas. O programa é uma luz para os portugueses", afirmou o dentista para, de seguida, sublinhar: "Tenho orgulho de dizer que temos um dos programas que mais impacto vai ter em Portugal".
Para garantir o total bem-estar físico e mental dos candidatos, Dr. White abrange diversas áreas: nutrição, cirurgia plástica, dermatalogia, oftalmologia, entre outras. E também a psicologia não é esquecida.
Os pacientes são orientados pela psicóloga Catarina de Castro Lopes. A responsável clínica explica à NTV o porquê da integração desta especialidade no programa da SIC. "Há que analisar com rigor as capacidades dos participantes e perceber se têm expectativas realistas e motivações indicadas para serem alvo, por exemplo, de uma intervenção cirúrgica. E isso é uma coisa que é avaliada a priori antes das intervenções", justifica. "Há pessoas que têm expectativas irrealistas porque querem ficar com dentes iguais aos da manequim Cláudia Schiffer ou de outras celebridades e isso, às vezes, é impossível. Os dentistas têm de respeitar a anatomia da pessoas", diz.
Os casos que vão ser exibidos no programa Dr. White, defende Catarina de Castro Lopes, exigiam um acompanhamento psicológico. "Temos pessoas com fobia a tratamentos dentários, com traumas que acabaram por interferir na forma como percepcionam o próprio corpo, com traumas de infância por terem sido vítimas de algum gozo por terem o nariz torto ou a face queimada. A psicologia foi preponderante e ajudou bastante estas pessoas", afirma.
Mas o êxito de Dr. White dá-se, defende Miguel Stanley e restantes elementos, graças à "união da equipa".
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