António José Teixeira em entrevista

Chegou à SIC Notícias no final de 2007, vindo do universo dos jornais. Foi uma transição fácil?
Foi pacífica e razoavelmente fácil. Não era um estranho nesta casa, tinha acompanhado a SIC Notícias desde o seu primeiro dia, sentei-me aqui no primeiro dia de emissões, fui comentador desde o primeiro dia e conhecia o mais importante da casa. Quando cheguei a boa recepção foi um facto. 
Que balanço faz de mais de quatro anos em Carnaxide? 
Foi um período positivo para o canal. Foi possível crescer, consolidar a nossa oferta e foi positivo para mim, no sentido em que tive o orgulho e a oportunidade de me integrar numa equipa valiosa. Positivo também, no sentido em que fiz a minha aprendizagem, sendo que este é um canal de notícias, onde se faz jornalismo e obviamente já faço jornalismo há alguns anos. Tem sido um caminho muito interessante 
Hoje é um homem da televisão? 
Sou um jornalista, primeiro que tudo. E um jornalista que teve o privilégio de experimentar todos os media. Comecei na rádio, estive bastante tempo nos jornais. Hoje sou um jornalista mais completo. 
Actualmente tem presença regular em antena, com as entrevistas de Portugal 2012. Está a preparar outro tipo de projecto? 
É provável que esse espaço possa evoluir para algo diferente, mas para já estamos a fazer essa caminhada. Não nasceu necessariamente por querer ter um espaço no canal, a minha principal responsabilidade não é essa e não é nisso que empenho a maioria do tempo que tenho. O meu trabalho é sobretudo de acompanhamento e orientação permanente da emissão. Portanto, não é essa a minha primeira prioridade. Embora, como disse há pouco, sou jornalista, e obviamente que me dá gozo exercitar a função e a entrevista é um género de que gosto particularmente. 
A SIC Notícias continua a ser o canal líder de audiências no cabo. A que se devem estes resultados? 
A um trabalho pioneiro que foi feito ao longo dos anos e que começou a ser líder desde o primeiro dia. Preencheu um espaço que não existia em Portugal. Julgo que o fez com ousadia, rasgando caminhos novos. O nosso trabalho é consolidar os nossos resultados pensando sempre que eles não são um dado adquirido. Este é um trabalho diário, em que se ganha e perde todos os dias e é preciso fazê-lo com humildade e responsabilidade. Nós nunca nos inebriamos com esses resultados e eles todos os dias estão em causa. Todos os dias são uma nova batalha. Estes são 11 anos em que julgamos ter ajudado a mudar o ritmo da informação em Portugal e de responsabilidade, no sentido de pensar que os próximos tempos não serão fáceis e que temos de estar à altura de manter a liderança e, mais do que tudo, manter uma atitude de independência, de liberdade e ter o sentido do que é notícia, do que deve ser aprofundado, comentado. Não perder esse Norte. 
É possível continuar a crescer? 
Estamos numa fase da vida do País em que ouvimos dizer, e é verdade, que temos de mudar de vida. Estamos numa fase que porventura nos vai conduzir a novas atitudes, outros comportamentos. E tudo isso vai influenciar o modo como vivemos, como comunicamos, porventura também como consumimos televisão. Podemos estar numa fase de transição para algo diferente. 
Mas a SIC Notícias vai mudar de vida? 
Nós todos vamos mudar de vida e a SIC Notícias tem de estar atenta a mudanças que surjam, porque hoje há menos dinheiro, porque se investe menos, há novos comportamentos, novas atitudes perante a vida, haverá novos escapes, porventura consumir-se-á mais televisão. Temos de estar atentos a isso. Se me pergunta o que vai mudar, porventura nenhum de nós saberá com rigor dizer. Se vamos consumir mais séries que informação? Não sabemos. Em qualquer caso, julgo que não é vantajoso pensarmos demasiado nisso. Importante é não perdermos o Norte e o nosso Norte é a informação. O futuro da SIC Notícias não é passar séries, filmes ou jogos de futebol. O futuro e a espinha dorsal passará sempre pela independência e pela capacidade de resposta que tivermos à actualidade. Por ir mais longe, por inovar e é por aí que vamos ser testados. A verdade é que temos de nos renovar todos os anos, procurar outros caminhos e não esquecer que a nossa marca de água é a independência e a capacidade de ataque à actualidade. O segredo da SIC Notícias passa por aí. 
A internacionalização é o caminho da SIC Noticias? 
É muito importante. Muita gente não tem a noção do que já valemos lá fora. Em Angola, por exemplo, temos 200 mil subscritores e isso diz muito do impacto que o canal tem. Estamos atentos aos mercados internacionais e com vontade de alargar a nossa presença. 
Ser uma CNN da informação televisiva em língua portuguesa é o objectivo? 
Esse é um bom objectivo, obviamente que requer não apenas a vontade, a ambição mas também ter realismo de pensar até que ponto…convém dizer que o país mais forte em língua portuguesa chama-se Brasil embora nos tenhamos também uma palavra a dizer nesse mercado, mas não é fácil, como sabemos, penetrar no Brasil. O nosso sonho passa também por ter uma dimensão internacional. 
Qual a meta definida para este ano? 
A de sempre. Queremos continuar a liderar a informação em Portugal. Canais como AXN, Hollywood, FOX ou Panda podem pôr em causa esta liderança? 
Vamos tentar continuar a liderar os canais do cabo, nomeadamente ficar acima do consumo dos canais de filmes, séries, infantis…Não depende inteiramente de nós, mas temos essa ambição e vamos lutar por isso. 
E que análise faz da concorrência, RTP Informação e TVI 24? 
Não gosto muito de falar da concorrência, gosto de dizer que a respeito e que, obviamente, estou atento ao que fazem. Não escondo que a minha preocupação, e é de sempre, tem mais a ver com um cenário de concorrência desleal da RTP. Não parece haver justificação para que um canal seja financiado com dinheiros públicos, da publicidade e das subscrições. Isso é concorrência desleal, porque nós somos aquilo que merecemos da parte do público, vem da publicidade e da subscrição do canal, não nos parece correcto que o Estado acrescente também dinheiro dos contribuintes, o nosso dinheiro, para um cenário de concorrência. Ainda por cima quando estamos a falar de réplicas, e não de um trabalho diferente, original, que preencha algum espaço que não esteja preenchido… 
Está a dizer que a RTP Informação é uma réplica da SIC Notícias? 
Estou a falar em geral. Até hoje os canais de informação que surgiram são réplicas da SIC Notícias. Isso nem sequer tem grande discussão. Agora que os privados queiram fazer o que quiserem? Estão no seu pleno direito e respeito isso. Não tenho nada a dizer. Que o Estado com o nosso dinheiro esteja a fazer concorrência desleal? Isso preocupa-me. Não me parece que o papel do Estado seja fazer concorrência aos privados. Acho um profundo erro. Teme que com a TDT, a RTP Informação possa ser colocada em sinal aberto? O Estado não existe para fazer concorrência aos privados. O Estado existe, no caso da televisão, para preencher lacunas que os privados não resolvem. Porque é que os canais públicos têm de ser canais comerciais? Não percebo. Se tirassem a publicidade à RTP Informação, concordaria que ele fosse colocado na TDT para estar disponível a todos os portugueses, já que é pago pelos contribuintes? 
Com que objectivo? A dúvida que fica é se isso vier a ser feito, é com que objectivo? 
Aumentar a oferta televisiva, por exemplo… 
A oferta não existe? Não é suficiente? Não está preenchida? 
Estou a falar em sinal aberto, para toda a população. Nem toda a população tem acesso aos canais por cabo… Certo, mas veja a situação, às vezes estranha, no mínimo. À mesma hora temos vários canais públicos a dar telejornais no ar. Qual é o sentido disso? Para quê? Porque é que devemos ter tantos canais a fazer a mesma coisa? Depreendo pelas suas palavras que considera que a RTP Informação deveria desaparecer… Não, o que deve depreender das minhas palavras é que o Estado deve ser mais escrupuloso a gastar o dinheiro público. Para já, o Estado não deve ter um papel relevante na comunicação social. Vivemos numa sociedade democrática, em que na imprensa, rádio e televisão há muitos projectos, a oferta é larga, não estamos com défice de oferta. Para a dimensão do nosso mercado há porventura quem pense e com razão que este é um mercado bastante limitado para tanta oferta. Mas pronto. A livre concorrência é isso que tem gerado. A questão que se coloca é o que o Estado deve fazer na comunicação? Deve ter um papel relevante? Julgo que não deve. Deve ter um papel de preencher os espaços que não são preenchidos pela oferta televisiva que os privados dêem. Agora, que tenha a tentação de achar que a verdade a que temos direito tem de ser assegurada por canais do Estado não é muito saudável e já lá vai o tempo. Acho que não devemos cair nessas tentações, são pouco democráticas. 
Volto a perguntar, o que deveria acontecer à RTP Informação? 
Não sei, não tenho responsabilidades nem quero ter… Não concorda com o modelo actual… Não tenho de concordar, não concordo é com o financiamento e com o dinheiro gasto. Se me pergunta qual deve ser o modelo não tenho nenhuma palavra sobre isso. Respeito quem orienta os canais. Constato é que alguém está a usar dinheiro público para fazer concorrência desleal. E isso para mim é evidente, óbvio e constatável. E se me dissessem que era para fazer alguma coisa que os privados não fizessem eu perceberia, mas como não é…parece-me que o Estado gere mal o seu dinheiro. E é só isso. Parece-me que as regras do jogo são desajustadas do momento histórico em que vivemos e elas são perturbadoras. 
RTP Informação e TVI24 fizeram mudanças recentemente. Como viu estas alterações? 
Com respeito e atenção, apenas. Mas não tem opinião? Tenho, mas não gosto de me pronunciar sobre aquilo que os canais concorrentes estão a fazer. A minha preocupação é que as regras do jogo sejam claras. A TVI 24 está a fazer o seu caminho, não tenho nada a dizer. Legitimamente, está no mercado como nós. 
No cabo não é só a SIC Notícias que cresce e o conjunto de canais está a ganhar mercado aos generalistas. Esta tendência vai continuar? 
Os canais generalistas continuam fortes, apesar do crescimento do cabo. A tendência para a fragmentação e pulverização das audiências é um dado adquirido. O tipo de consumo está a mudar cada vez mais. Os generalistas continuam fortes e a ideia de que eles estão ameaçados é exagerada, devemos estar atentos a projectos mais de nicho, cada vez mais segmentados, cada vez mais formatados para satisfazerem um público alvo preciso. Essa tendência julgo que vai continuar e vamos ter um consumo de televisão cada vez mais fragmentado. 
Diz que os generalistas não estão ameaçados, mas poderão ficar com a entrada de mais um player no mercado, com a privatização da RTP? 
Sabemos pouco sobre isso. Nesta altura, aquilo que se esperaria do operador público era que tivesse mais cuidado com o gasto do dinheiro dos contribuintes, que a preocupação fosse reduzir a despesa que é feita e isso deveria envolver obviamente a empresa no seu conjunto. E não estou afalar de nenhum canal em particular. Em temos gerais, diria que a oferta televisiva do Estado deveria ser reduzida. É manifestamente preocupação permanente dos Governos preencherem todas as plataformas possíveis com canais públicos. Parece-me exagerado. O que fazia sentido fazer em relação à RTP era ser mais cuidadoso com os gastos dos dinheiros públicos e reflectir sobre se aquilo que seria ou não mais importante nesta altura seria fechar alguns desses canais e isso é que me parecia sensato. 
A RTP entre rádios e televisões tem 17 canais. Parece-lhe exagerado? 
Manifestamente. Só dizer o número… acho que já nem merece comentar. A preocupação do Estado de estar em tudo e em todo o lado… lembro-me sempre de uma coisa antiga. Quando surgiu o movimento das rádios locais, das rádios piratas, a primeira reacção que o Estado teve foi começara a abrir rádios locais no operador público. Assistimos à rádio Viseu, Guarda, Castelo Branco…houve uma preocupação de preencher o espaço todo, com receio do que aí pudesse advir. Essa atitude parece-me errada. Obviamente que deu mau resultado. Não foi um bom exemplo e não é um bom exemplo ter 15 ou 16 canais públicos. É um mau exemplo, é um mau uso de dinheiros públicos. Se estivéssemos numa situação em que não havia oferta privada, que o Estado tinha de ter essa despesa, ok, podia fazer sentido, mas não é o caso, temos 200 canais de televisão. 
O Estado deveria sair da rádio e televisão, como o fez dos jornais, ou ter uma presença mais residual? 
Deveria ter uma presença mais residual. Não defendo a extinção pura e simples do serviço público. Acho que os privados fazem serviço público, que o serviço público é contractualizavel com privados, acho que a dimensão do serviço público deve ser minimal e deve estar preocupado com o que os privados não asseguram. O Estado, se tem alguma justificação para estar nos media, e tem pouca, em termos de princípios, a justificação que resta é preencher espaços que não são assegurados. De qualquer forma deve ser reduzido ao mínimo. Muito mais reduzido. 
A crise económica também levou a um plano de redução de pessoal (40 pessoas no grupo). Como é que isso afectou o dia-a-dia da SIC Notícias? 
Temos feito um esforço grande de racionalização e de ajustamento da nossa oferta, das nossas despesas em relação ao que é o mercado e ao que ele nos oferece. Isso tem sido feito com muito cuidado, felizmente tem sido feito atempadamente e não a reboque dos acontecimentos. Se pergunta se isso condicionou o nosso trabalho, obviamente que é um constrangimento. Mas o nosso desafio permanente é pensar que temos de trabalhar com os meios que o mercado nos oferece. 
A equipa é curta para o trabalho que tem? 
É curta para aquilo que gostaria de fazer. O que temos feito é fazer das tripas coração para não falhar a resposta à actualidade, não desproteger a nossa oferta. Temos feito com muito esforço, com sacrifício, com o empenhamento de uma equipa habituada a não navegar em águas muito confortáveis. 
Gostaria de ter uma equipa mais substancial? 
Quem não gostaria… 
Esta crise também implicou reduções salariais. (Balsemão pediu corte de 10% a salários acima de 5 mil em Julho do ano passado). O que sentiu quando lhe cortaram o vencimento? 
Quando estamos empenhados num trabalho e conhecemos os dados do mercado, da situação económica, percebemos isso bem. Obviamente que ninguém gosta que essas medidas sejam aplicadas, mas também devemos ter o realismo de pensar que a autonomia do nosso projecto, a liberdade e independência que gozamos depende, em boa verdade, do equilíbrio das finanças da empresa. Não há empresas livres e jornalismo livre sem empresas equilibradas e os jornalistas, muitas vezes ao longo da sua carreira profissional, percebem isso muito bem. E todos nos percebemos que na Impresa, na SIC, sem uma empresa suficientemente equilibrada não podemos ser livres e independentes no nosso trabalho. 
Uma das polémicas que marcou a SIC foi a atribuição de subsídios de apresentação a alguns pivôs, deixando de fora a grande parte dos jornalistas que apresentam os espaços de informação da SIC Notícias. Como está a situação? 
Não costumamos partilhar a nossa gestão interna de forma pública. Os problemas que temos para resolver tentamos resolve-los em diálogo com as pessoas. Estamos conscientes de alguns desequilíbrios que possam existir e na medida do possível vamos tentando corrigi-los, mas essa não é uma matéria sobre a qual me pronuncie. 
Mas na altura, concordou com a atribuição destes subsídios? 
Não vou responder. Outra das polémicas que envolvem a Impresa é a guerra com a Ongoing. Como encara as acusações da Ongoing de que Francisco Pinto Balsemão utilizou os meios do grupo para atacar a estrutura de Nuno Vasconcellos, nomeadamente Jorge Silva Carvalho? Respondo com duas constatações. Primeiro, o que muitas vezes tem sido lido como um conflito entre dois grupos empresariais tem tido o pretexto de que muitas das notícias publicadas por órgãos deste grupo têm a ver com isso. Eu refuto da forma mais veemente essa constatação. É fácil ler as notícias e perceber que elas diziam respeito a casos concretos da vida portuguesa, da vida politica, económica. Todos eles foram tratados por toda a comunicação social, não apenas por órgãos do grupo impresa, e têm merecido atenção até de outros órgãos e instituições do País. A segunda constatação é que os conflitos de que tenho conhecimento foram colocados pelo grupo Ongoing em tribunal relativamente ao grupo Impresa. 
Nunca recebeu nenhuma indicação do grupo, da administração, do dr. Balsemão, no sentido de que a Ongoing era um alvo a abater ou uma empresa a investigar? 
Era impensável que isso pudesse acontecer. As pessoas que conhecem o dr. Balsemão sabem que isso era impensável. Isso era impensável também para quem me conhece. 
Qual o papel de Francisco Pinto Balsemão na linha editorial da SIC Notícias? 
É um empresário, o accionista maioritário, este grupo tem preocupações de gestão permanente e de acompanhamento permanente. É essa a sua principal missão. É evidente que Francisco Pinto Balsemão foi e é jornalista, gosta de conversar sobre o País e o mundo e fá-lo com naturalidade. Mas não é um director editorial, não é um editor em funções. Tem a inteligência e o discernimento para perceber que não é esse o seu papel. Se pergunta se conversámos muitas vezes sobre actualidade? Sim, conversámos com regularidade. 
São públicas as reuniões que ele mantém com as direcções editoriais… 
Ele mantém reuniões permanentes com a estrutura de todas as empresas, ele gosta de estar próxima das pessoas. 
As reuniões semanais com o patrão são vantajosas? 
São reuniões em que conhecemos melhor a realidade do grupo, do mercado, aquilo que se vai fazendo um pouco pelo mundo, estar mais a par de tudo que é inovação, de discussões em torno do futuro dos media, da televisão, são sempre reuniões muito enriquecedoras. 
Não influenciam depois a agenda da semana? 
Não. A nossa agenda é suficientemente óbvia, no sentido em que a nossa preocupação é não perder pitada do que acontece e ter também a ambição de ir mais longe e ter notícias próprias, mas isso é o nosso trabalho não o do dr. Balsemão.
E o tema da Ongoing nunca foi tratado nessas reuniões? 
Conversamos sobre tudo, não temos tabus nas nossas conversas e isso é uma das coisas agradáveis. Portanto, quando digo que conversamos sobre tudo, conversamos sobre tudo. 
Nomeadamente sobre as manchetes do ‘Expresso’, da ‘Visão’… 
É tudo. Tudo pode fazer parte. Futebol, política, nacional, internacional. Sobre realidade do mercado, números, um estudo. São reuniões sobre tudo, mas não substituem a nossa reunião diária de planeamento, de edição… 

Perfil 
António José Teixeira, 50 anos, começou a sua carreira na década de 70, na Rádio Altitude da Guarda. Ainda aí, foi correspondente da ‘Gazeta dos Desportos’. Em Lisboa, onde se licenciou em Comunicação Social, na Universidade Nova, passou pela Rádio Comercial, TSF, ‘Diário de Lisboa’, ‘Diário de Notícias’, onde foi director, e ‘Jornal de Notícias’. No início de 2008, António José Teixeira, casado e pai de dois filhos, assume a direcção da SIC Notícias.

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