“Os resultados podem apresentar variações mínimas, mas não são surpresa para ninguém”, disse, sublinhando, por diversas vezes, que a decisão de validar o sistema da GfK foi “validada por unanimidade.”
A 24 de Fevereiro, as três secções que compõem a CAEM – televisões, agência de meios e anunciantes – validaram a entrada em funcionamento do painel da GfK, mas apenas a 2 de Abril. A Gfk não mostrou qualquer objecção, mas Marktest/Kantar Media disse que não podia manter o seu painel activo por mais tempo.
A 24 de Fevereiro, as três secções que compõem a CAEM – televisões, agência de meios e anunciantes – validaram a entrada em funcionamento do painel da GfK, mas apenas a 2 de Abril. A Gfk não mostrou qualquer objecção, mas Marktest/Kantar Media disse que não podia manter o seu painel activo por mais tempo.
Desta forma, o novo sistema de audimetria teve de entrar em funcionamento a 1 de Março. “Não tivemos alternativa”, explicou Luís Marques, alertando para o facto de, segundo o Caderno de Encargos, o painel precisa de pelo menos dois meses para estabilizar.
Segunda-feira, a CAEM vai reunir com os seus associados e analisar em conjunto algumas das falhas do novo sistema.
Segunda-feira, a CAEM vai reunir com os seus associados e analisar em conjunto algumas das falhas do novo sistema.
"SERIA DE ADMIRAR SE NÃO HOUVESSE PROBLEMAS"
Numa tentativa de desdramatizar as críticas feitas ao sistema de audiências, Luís Marques alerta para o facto do sistema ser novo. “Seria de admirar se não houvesse problemas. Entre Janeiro e Fevereiro ocorreram 53 situações de audiência 0% na RTP, SIC e TVI”, revela. Fernando Cruz, também da CAEM, justificou a falha de terça-feira passada na RTP e outros canais, e que durou quase 30 minutos, com um problema na emissão por satélite.
No balanço à primeira semana de audimetria GfK, Luís Marques refere ainda que se registou um aumento do consumo de televisão, com mais 200 mil pessoas que no painel anterior (Marktest).
CM
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