Júlia Pinheiro, directora de Conteúdos da SIC, disse ao CM estar "muito desiludida" com o comportamento da TVI em relação à GfK. "Estou perplexa que num momento em que os resultados das audiências não são muito positivos para a TVI haja uma ruptura de um acordo.
É quase infantil", diz sobre a decisão da TVI, anunciada na quinta-feira e explicada ao CM por José Fragoso na mesma data.
"Considero isto de uma enorme gravidade e pouco sério. Não se defendem lideranças com reacções deste género". E acrescenta: "Será nervosismos? Para mim isto é medo e mostra alguma imaturidade. Se calhar quem toma estas decisões não tem experiência". Júlia Pinheiro considera ainda que colocar "em causa a seriedade do sistema um mês e meio depois não é honesto".
RTP e TVI cortaram com a GfK na quinta-feira, deixando a SIC isolada. No mesmo dia, a Associação Portuguesa de Anunciantes disse que "respeitará o sistema aprovado pela CAEM".
Ontem, o presidente da Associação Portuguesa de Agências de Meios, Alberto Rui Pereira, enviou um comunicado no mesmo sentido. Uma posição que Manuel Falcão, director-geral da Nova Expressão, refuta: "É abusivo falar-se de uma posição comum das agências de meios neste caso", sublinha.
Contactado, António Salvador, presidente da GfK, diz ao CM que "a nossa posição é de reserva".
A CAEM vai reunir segunda--feira com os seus associados e a APAME com a sua direcção.
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