"A SIC dá ao espectador o que quer mas obriga a pensar" - Rogério Samora

Rogério Samora teve em José da Maia a sua primeira novela no canal desde que trocou a TVI pela SIC. 
O actor deu uma entrevista ao Correio da Manhã onde revela que as “cenas com a Eduarda foram muito violentas, muito complicas” e isso mexeu muito consigo até porque se trabalhava “com a parte técnica e com a parte física”. 
Actor considera que houve jogo sujo da concorrência
 Surpreendido com o “acto de coragem da SIC, da SP Televisão e da Patrícia Müller (autora)”, Rogério Samora revela que “não estava à espera” do final mas sabe que “as histórias da SIC não vão ao encontro do que os telespectadores estão à espera” acrescentando de seguida que “a SIC dá-lhes o que eles querem” mas “o espectador é obrigado a pensar”. 
Sobre o final de José da Maia, Rogério pensa que “vai dar origem a muitos telefonemas e e-mails para a SIC” mas “foi uma forma de arriscar” até porque, a trabalhar pela primeira vez com a SP Televisão, o actor já sabe que “a SP arrisca e a SIC também porque não pretende fazer igual” ao que já foi feito noutras produções quer nacionais ou internacionais. 
Sobre a concorrência, o actor acredita que “houve um bocadinho de jogo sujo mas a novela é muito vista” acrescentando que “nunca tive um feedback como tenho agora”. 
Numa altura de mudança de empresas de medição de sondagens Rogério Samora considera que “os números são os que a empresa de audiometria nos dá, valem o que valem, mas a novela é vista”. 
Acompanhado de Luís Marques no momento da assinatura
do contrato com o canal
Saiu da TVI para a SIC e já nota diferenças entre os dois canais. “Na SIC é mais importante a criatividade e a qualidade e menos a minutagem (cronometragem) ” e houve tempo para regravar cenas “porque não estavam como a Patrícia Sequeira (realizadora) ou a SIC queriam”. 
A “preocupação com a qualidade” é essencial para o actor que até “participo em reuniões”. Rogério Samora não quer ser “apenas uma marioneta que chega ai para debitar o texto”. 
Para breve o teatro e leitura serão as prioridades mas “espero que me liguem um dias destes para conversar até porque não gosto de estar muito tempo parado”.
CM

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