O Grupo Impresa apresentou esta terça-feira os resultados do terceiro semestre de 2016 nas várias. áreas.
A SIC terminou o 3º trimestre de 2016 com receitas totais de 33,4 M€, o que representou uma redução de 15,5%. No acumulado a setembro de 2016, as receitas totais desceram 7,7%, para 113,6 M€.
As receitas de publicidade, no 3º trimestre de 2016, obtiveram um desempenho negativo, descendo 8,3%, para 19,3 M€. O Euro 2016, que não foi transmitido pela estação, e a quebra de audiências nos meses de verão, contribuíram para esta quebra das receitas. No final de setembro de 2016, as receitas de publicidade desceram 0.3%, para 66,8 M€.
A SIC terminou setembro de 2016 com uma audiência média de 17,9%, registando, no 3º trimestre de 2016, uma média de 17,7%, menos 1,1 pontos percentuais do que no trimestre homólogo, afetada pela transmissão dos jogos do Euro 2016.
O relançamento da nova grelha da SIC, a partir do início de setembro, permitiu uma recuperação das audiências, tendo-se verificado um dos melhores valores do ano (18,4%), neste mês.
Adicionalmente, a SIC manteve a liderança no principal target comercial (A/B C D 25/54) no horário nobre, no universo dos canais generalistas, com 22,3% de share, até setembro de 2016, e com 22,1% no 3º trimestre de 2016. Aos dias úteis, a liderança foi ainda mais acentuada, com 23,5% e 22,9% de share no acumulado a setembro e no 3º trimestre de 2016. Para estes bons resultados contribuíram, para além da performance do 'Jornal da Noite', a novela 'Coração de Ouro' e a novela 'Rainha das Flores'.
O mês de setembro foi marcado pelas estreias de 'Amor Maior', a nova telenovela portuguesa do prime time da SIC, 'Best Bakery – A Melhor Pastelaria de Portugal', 'Sassaricando, Haja Coração', 'Liberdade Liberdade', 'Shark Tank' e “SOS Animal'.
A novela 'Coração D’Ouro'” terminou em setembro, tendo o último episódio alcançado os 35,2% de share, muito perto de 1 milhão e 500 mil telespectadores. A novela 'Amor Maior', ao fim de 3 semanas de exibição, conta já com a preferência de mais de 1 milhão e 240 mil telespectadores, o que corresponde a 27,5% de share, liderando no universo dos canais generalistas, nos targets comerciais (A/B C D 15/54 e A/B C D 25/54), com 25,8 % e 26,4% de share, respetivamente.
As receitas de subscrição geradas pelos 8 canais da SIC, distribuídos por cabo e satélite, em Portugal e no estrangeiro, caíram 14,5% no 3º trimestre de 2016, para 10,7 M€. No acumulado a setembro de 2016, desceram 14,0%, para 32,6 M€. Estas quebras ficaram a dever-se a vários fatores: à celebração de novos contratos de distribuição (note-se que a esta diminuição na receita está associada uma redução simultânea nos custos operacionais); à descida do número de subscritores estrangeiros, particularmente em Angola; e à desvalorização do dólar norte-americano.
Os canais do Universo SIC continuam em expansão, de onde se pode destacar: a estreia da SIC Caras, na plataforma do MEO, no início de 2016; a SIC K, passou a ser, também, distribuída pela Vodafone, desde o passado mês de abril; a SIC Internacional, desde o início de julho, passou a ser distribuída pela ZAP, em Angola e Moçambique.
Em termos de audiência, a setembro de 2016, os canais por subscrição do Universo SIC, expandiram a sua quota de mercado, tendo alcançado, no seu conjunto, uma quota de mercado de 3,8%, mais 0,5 pp do que no período homólogo de 2015. A SIC Notícias destacou-se, uma vez mais, como o canal de informação preferido pelos portugueses, com 2,1% de share (1,7% no período homólogo), alcançando o 2º lugar do ranking geral dos canais de subscrição.
Quanto aos restantes canais temáticos, no acumulado a setembro de 2016, a SIC Radical e a SIC Mulher obtiveram uma quota de mercado de 0,6% e 0,6%, respetivamente. A SIC Caras e a SIC K alcançaram 0,3% e 0,2% de share.
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