O sistema financeiro português acumula prejuízos. Nos últimos 9 anos o país suportou uma nacionalização, uma falência, duas resoluções, e diversas recapitalizações com empréstimos avalizados pelo Estado. A conta não para de somar números no vermelho. E não se prevê que pare tão cedo.
Uma interminável lista de devedores correu todas as capelinhas da banca a pedir dinheiro que nunca foi pago. Essas dívidas, vindas do tempo do dinheiro fácil, forçaram este ambiente pré-comatoso da banca portuguesa. No tempo em que foi possível distribuir lucros, os acionistas encaixaram; quando chegou o tempo dos prejuízos, estes chegaram aos bolsos do país inteiro.
No topo da pirâmide deste mundo insólito está a entidade a quem o legislador entregou a tarefa de supervisionar, monitorizar, avaliar o comportamento da banca e dos banqueiros. No topo dessa pirâmide está o Banco de Portugal. Ao longo destes quase dez anos, a instituição liderada, desde 2010, por Carlos Costa não conseguiu travar este impulso da banca para o abismo.
A SIC investigou e produziu três grandes reportagens. A primeira será emitida a 1 de março.
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