Daniel Oliveira, Diretor Geral de Entretenimento da Impresa, utilizou este domingo as redes sociais para abordar a saída de Cristina Ferreira para a TVI e desvendar algumas das coisas que estão a ser preparadas para os próximos tempos
Hoje, ontem e amanhã
Hoje. Agradeço à Cristina o trabalho, o talento e a sua ambição de querer sempre mais. Nos programas “O Programa da Cristina” e “Prémio de Sonho”, que apresentou e coordenou, mas em especial nas manhãs, onde foi o rosto de uma equipa que, com condições especiais, impôs um novo modelo de programa de daytime, sob a produção da Coral Europa. Produtora essa, que se mantém, sob o mesmo desígnio, a produzir a partir desta segunda-feira o programa “Casa Feliz”, numa casa que passa a ser de todos.
Ontem. A Cristina, com quem vivemos momentos exaltantes, teve um papel muito importante neste projeto e nesta estratégia, que nunca foi assente, como tive oportunidade de sublinhar várias vezes, numa só pessoa. Só quem não conhece a força e o talento dos profissionais da SIC ou não sabe como funciona uma estação de televisão, pode pôr isso em causa. Defendê-los-ei sempre com tudo o que sou, porque sei bem, há muito tempo, o quanto o merecem.
Amanhã. A Cristina passa a ser nossa concorrente direta e a nossa atitude é a mesma que tivemos para com os seus três antecessores e respectivas direções de programas com as quais temos competido nestes dois anos: respeito pessoal e institucional.
Hoje e amanhã. A SIC vive um momento de estabilidade acionista, administrativa e diretiva, com cadeias de comando muito bem identificadas e com uma visão a longo prazo no que respeita à consolidação da nossa oferta de conteúdos e à forma de os distribuir nas várias plataformas. Esta estabilidade permite que encaremos o futuro com serenidade, donos dos nossos próprios timings e focados no essencial. Não vamos perder tempo com manobras que têm como objetivo semear a discórdia onde há união e estratégia, nem atentar a outro tipo de enredos.
Hoje, como ontem e amanhã, o mais importante continua a ser o mesmo: as pessoas e as ideias. E com o que delas podemos contar. Hoje, como ontem e amanhã, a Nazaré continuará a ser Nazaré, mérito de quem a faz, tal como Terra Brava, Golpe de Sorte e toda a nossa produção nacional de entretenimento, assim como todas as nossas novelas da Globo.
Hoje, como ontem e amanhã, o rigor e a qualidade da redação da SIC continuarão ao serviço do país e do mundo. Hoje, como ontem e amanhã, o humor do César, do Ricardo ou do Bruno é exclusivamente resultado do talento dos próprios.
Hoje, como ontem e amanhã, o Baião, a Júlia, o Hernâni, o Rocha e tantos outros, são leais ao seu compromisso diário com o público.
Hoje, como ontem e amanhã, continuaremos focados em fazer da SIC a televisão preferida dos portugueses. Reforçando as apostas de sucesso e continuando a trabalhar em novas propostas de qualidade. No imediato, duas novas novelas, a iniciar gravações ainda este ano e cujos elencos serão conhecidos em setembro, três novas séries que serão um marco na ficção nacional e cinco novos programas de entretenimento, bem como um vasto conjunto de outras apostas no domínio da Informação.
2020 cumpre o dia 200. A SIC venceu 196 desses dias. São 98% de vitórias, creditadas, com justiça, a centenas de pessoas, ao profissionalismo das produtoras que estão com a SIC e à confiança dos nossos parceiros. E, por último mas em primeiro, ao público, que está connosco. Hoje, como ontem e amanhã.
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